Foi uma classificação incrível, absurda, épica, proibida pra cardíacos. No último minuto dos acréscimos, aos 50, de pênalti, depois que o zagueiro do Sporting Cristal se fez de goleiro e defendeu com a mão o último chute de um alucinante bate-rebate na pequena área dos peruanos. Éderson, tranquilo e infalível, bate e faz. Estava devolvido os 2 a 1 do jogo de ida.
Muitos jornais já haviam concluído a matéria do jogo com o Sporting dono da vaga na fase de grupos da Libertadores. Eu mesmo já havia rabiscado uma charge, com el Atleticon sendo derrubado pelo apito – o gol de empate dos peruanos foi escandalosamente impedido.
E muitos torcedores já haviam saído do estádio, outros desligado a televisão.
Mas a justiça veio naquele pênalti aos 50 minutos e depois nas penalidades decisivas – os chutes errados de Nathan e Deivid acrescentaram ainda mais drama. A molecada do Furacão agora vai jogar no grupo 1 da Libertadores, junto a The Strongest, Universitario e Vélez Sarsfield.
Quem sabe com Adriano Imperador reforçando o time. Porque vai precisar.