Frito, tostado e queimado

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Não podia ser uma reta final de Brasileirão – lado A e B – pior. Ou, “por outra” (como diria Nelson Rodrigues e Carneiro Neto), não podia ter sido uma rodada mais infeliz pro futebol tingui, nuestro fútbol.

Furacão levou uma surra do Bota, no Maraca, onde vai disputar o título da Copa do Brasil com o Mengo na quarta. O placar? Melhor nem lembrar… Ok, 4 a 0… Uma decepção, um constrangimento. “Ah, entraram no jogo pensando na final com o Urubu”. Conta outra. Como diria tio Wal, isso é falta de vergonha na cara.

– Tomara que o Petraglia tenha entrada no vestiário e passado um sabão nesses vaga… nesses preguiçosos – diria, não, disse tio Wal, que conhece bem o estilo de MCP.

Poisé… e com as vitórias de Grêmio e Goiás, o Furacão (não dá nem vontade de chamar o time de Furacão depois dessa) tá pendurado no G4, em quarto, a um ponto apenas do mesmo Bota de Seedorf – já repararam que Seedorf parece um anão gigante? É o corpo dele; pernas e braços curtos, tronco comprido, os traços do rosto… É engraçado. Anões são engraçados, fofos.

Bem, voltando ao Fura… ao Atlético… Melhor não. Outro dia.

Agora, o Coxa, vou te contar, só por Deus. Lembro que no começo do Brasileiro todo mundo dava como favas contadas uma vaga na Libertadores, quiça o título. O bolo desandou, murchou, queimou, esquecido no forno.

E na reta final, na 35a rodada, ele, o Coxa, me entra na ZR! E é perigoso, muito perigoso encerrar o Brasileiro lá e fazer companhia ao Paraná Clube na Bezona em 2014 – tóc, tóc, tóc!

Culpa da torcida. Muito chata. Resmunga o tempo todo, xinga, vaia à toa… Pediu a cabeça de Marquinhos Santos contrariando seu ídolo Alex. Daí Chamusca veio e queimou todo o resto.

A bomba agora está nas mãos de Techo. Três rodadas pra tirar o time de onde a torcida o colocou.

Como diria o Boluca, quem viver, verá.

Resumo: o Paraná tá frito, o Atlético tostado e o Coxa queimado.