Fiquei com um olho na tevê e outro no papel de desenho rabiscando ideias para possíveis charges. O Coxa não jogou bem no 1° tempo; Marcos Aurélio tava sumido e a coisa não ia. Uma pulga se instalou atrás da orelha.
Somente aos 29 do segundo tempo saiu o primeiro golito, do zagueirão Émerson, já que o ataque não fazia, e quando a torcida já se impacientava. Achei que ficaria nisso, o que já tava de bom tamanho; afinal, 3 puntos são 3 puntos.
Mas aí o Figueira se lançou de qualquer jeito ao ataque buscando ao menos o empate e tomou mais dois nos acréscimos – 46 e 47 min, Léo Gago e Aquino -, 3 a 0, o que configurou goleada.
A verdade é que, apesar do placar elástico, o Coxa sofreu pra conseguir o resultado, até porque se o Figueira vencesse, estaria agora na vice-liderança do Brasileirão, que era sua meta.
Não foi um jogão, mas foi inusitado.
Mandem bola, chicas y chicos.