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Não, não, chicos y chicas… Este não é um post incitando mais violência no futebol, este é um post apenas pra comentar una cosita o otra sobre a Copa do Brasil, que recebe o pontapé inicial hoje com seus fabulosos mata-matas.

Bueno, a Copa do Brasil, como ustedes já sabem, está completando 20 anos na graça deste 2009. Vinte anos também está fazendo a redemocratização do país, com as eleições diretas de 1989 (que poderia ter sido antes, em 1985… mas o Sarney… ah, o Sarney… ao invés de convocar eleições assim que Tancredo diverticuliteou, preferiu segurar o osso, que não larga até hoje, transmudado à recente presidência do Senado).

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E pra comemorar estes 20 anos de soberania do povão, nada melhor do que festejar com a mais democrática competição nacional, com 64 clubes, alguns grandalhões e a maioria pigmeus, um mais estranho e bizarro que outro.

Diga aí, sem Google, você sabe quem é o Nacional de Patos? E o Ivinhema? Tá, e o Vilhena, o Itabaiana, o Itumbiara, o União, o Central, o Cristal, o Tupi e o Serra? Não?

E o Mixto, com ‘x’ – adversário do Paranito hoje – e o Misto, com ‘s’?

E o Holanda/AM, rival do Corisco, también hoje, que bicho é esse? Sabe algo? Eu não sei picas.

Mas com uma bisbilhotada rápida na internet qualquer um vê que trata-se de um time laranja e que vai fazer dois anos de fundação só em outubro deste ano.

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Ganhou o primeiro título amazonense logo de cara, ainda nas fraldas, em 2008, passando a perna no Nacional, o maioral do Amazonas – 40 vezes campeão -, e no Fast, campeão do 1º turno.

Também é do Amazonas o maior Campeonato de Futebol Amador do planeta, com 800 times (isso, oitocentos!). Dá 8.800 jogadores, contando só os 11 titulares. Vi matéria sobre o “Peladão de Manaus”, como é conhecido por lá, num canal pago.
Isso significa que eles jogam muita bola – pelo menos em quantidade – por lá, e o Verdão das Araucárias tem de jogar com um olho na bola e o outro… bem, o outro também na bola.

E o Tocantins, adversário do Atleticon, alguém sabe do que se trata? Deixemos ele pra depois do Carnaval, quando o CAP vai até Palmas – capital do mais novo estado brasileiro, nascido um ano antes da Copa do Brasil, por supuesto -, tentar não trazê-lo a Curitiba com os tais dois gols mortais, prerrogativa do visitante.

Mas o bom mesmo deste torneio – que até poderia se chamar “Torneio do Povo”, como aquele em que o Coxa foi campeão e que de povo não tinha nada – são os mata-matas, dando oportunidade pra gente miúda como Criciúma, do Felipão, em 1991; Juventude, em 99; Santo André, em 2004 e Paulista de Jundiaí, em 2005.

O último campeão foi o Sport Recife, com o artilheiro Edmundo. Será que vai chegar a nossa vez? Mata, mata aí, Los 3!

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