Como diz um caboclo conhecido, ali de São Luiz do Purunã, quando é perguntado sobre algo que não sabe responder: “O que é que vou dizer ali…”.
– O que achou dos três times da capital na rodada do final de semana?
– O que é que vou dizer ali…
Bem, como o jogo do Atlético e do Paraná, no sábado, foi no mesmo horário, 21h, o jeito foi zapear aqui e lá, lá e aqui. E com visita em casa. Não dá pra dividir atenção com visita e futebol.
– Você tem PPV da Série A e B? Isso que é gostar de futebol, hein? – disse a visita.
– É… Preciso acompanhar…
– Ah, claro… Los 3 Inimigos.
– Sim, Los 3…
No jogo do roto x maltrapilho só deu o toquinho Madson. Se der uma olhada nos melhores momentos do 0 x 0, só vai ver o camisa 11. E apareceu um Kleberson chutando, pela esquerda.
– Ué! O Xaropinho chutando a gol? E com perigo?
– Sério. Eu vi com meus próprios olhos.
E Morro García? Alguém viu jogar? Só sei que estava com a camisa 20, que lhe deu sorte no Nacional. Mas não deu no sábado. Pouco fez; a bola não chegava nele.
Madson sugeriu um pastor pra rezar pra que a bola entre. Na verdade tem de rezar para que eles tenham melhor pontaria, assim a bola entra.
Renato “Giacomo” Portaluppi disse que vai usar a semana toda para treinos pela manhã e à tarde. Isso mesmo, tem de trabalhar bastante pra sair desta fossa. E podia começar com uma aula das dimensões da trave.
– Olha, gente, a trave mede apenas 7,32m de largura e 2,44m de altura, portanto…
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O jogo ASA x Paraná tava mais emocionante. Não vi pênalti de Júlio César em Didira, no primeiro gol do ASA. E Giancarlo teve de fazer um gol normal pra compensar o pênalti perdido.
Achei que o Tricolor merecia trazer ao menos um empate, não os 4 a 2; mas é duríssimo jogar no estádio do ASA; junto com sua vibrante torcida, eles ainda estão invictos lá – 4 vitórias e um empate.
Sexta-feira a Vila Capanema tem de lotar pra mais três pontos e se agarrar no G4. Com a derrota em Arapiraca, nada menos do que sete concorrentes já são vistos no retrovisor paranista.
***
Goleiraço este do Grêmio, hein? Marcelo Grohe é reserva de Vitor, que tá na seleção. Tem mãos – e pés – pra ser titular em qualquer time do Brasileirão. Pegou tudo ontem. O 2 a 0 no placar foi por conta exclusivamente do cara.
Pena o baixinho Marcos Aurélio perder aquele gol sozinho diante do grandalhão da baliza gaúcha. Poderia ter aberto o placar na excelente oportunidade; e o jogo certamente seria outro. E teve muitas outras que pararam no goleiro, como aquela de Leonardo, que Grohe tirou com a ponta da chuteira.
A dois pontitos da ZR, tem de vencer o Fluminense em casa. Flu de tristes lembranças, quando… deixa quieto.
Mandem bola, chicas y chicos…
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