Coisa chata isso. Ontem, no começo da noite, com material do jornal já pronto, soube da morte do rapaz, de 21 anos, atropelado por um outro rapaz, de 20, em uma rua próxima à Arena da Baixada.
A notícia que se seguiu foi de que se tratava de torcedores de Atlético e Coritiba. Jovens, muito jovens.
Na Delegacia de Delitos de Trânsito, o motorista teria dito que acelerou o carro em cima de um grupo de torcedores rubro-negros em resposta a provocações, logo após o Atletiba.
Não dá pra imaginar motivo mais ignóbil e torpe que este, se foi este. A princípio, quando soube do caso, pensei se tratar de um acidente, como muitos que vemos diariamente neste trânsito caótico, onde há mais automóveis sendo desovados do que as ruas suportam – há um ano um amigo de longa data morreu numa dessas ruas, também atropelado.
Este atropelamento, criminoso ou não, não é matéria pra caderno de esportes. Isso não tem nada a ver com esporte; já não é mais esporte, tampouco futebol. Isso é assunto policial, outra editoria, que cuida de temas que exigem mais estômago.
Pelo menos era assim que eu gostaria que fosse: esse tipo de coisa longe do futebol e da editoria de Esportes…
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Atualização às 19h30 de hoje, 27: Boa notícia! Hospital não confirma morte cerebral do estudante João Henrique Vianna. Leia mais aqui.
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