O Atlético volta hoje a jogar em Curitiba. Paranaguá tem um astral legal, em termos de cidade, de história, de culinária, botecos… Mas não funcionou muito bem pro CAP.
Jogou melhor quando visitou do que quando foi visitado no litoral. O público foi uma decepção. Os curitibanos não estão acostumados a descer até o litoral pra ver futebol. Vão lá pra curtir férias, praia, passar um final de semana. Futebol não está no cardápio litorâneo.
Em sexto na classificação, poderá transformar o Ecoestádio em caldeirãozinho e engatar um G4 definitivo. Um caldeirãozinho ecológico, pra 10 mil torcedores sustentáveis (e cabuladores de serviço), e ajudar o Rubro-Negro a retomar seu posto na elite, de onde saiu por mãos inábeis pra futebol profissional.
Se jogar numa boa, hoje à tarde, periga tomar o quinto lugar do São Caetano, que pega o desesperado Bragantino, em Bragança.
E o Paraná está em Minas, onde mais tarde vai dar com o América. Vencendo, ajuda a si mesmo contra uma proximidade com a 3a Divisão e ajuda o vizinho Atlético, já que o Coelho tem um só ponto a menos do que o Furacão, o ecologicamente correto.
E o Deivid no Coxa? R$ 120 mil/mês podendo chegar a 280 tá mais parecendo um novo Marcelinho Paraíba, ainda mais hiperbólico.
Fica a torcida pra que o final da história não seja o mesmo…
