Passou batido os novos quebra-quebras das TO’s na rodada do final de semana porque não quis comentar; não tenho muita paciência pr’esse assunto sacal. Mas, mais uma vez vamos a ele.
1. Fanáticos e Ultras se pegaram no pau no Morumbi, só sossegando com a presença da polícia paulista.
2. Em São José dos Pinhais oito marmanjos trajando uniforme da Império apavoraram num ponto de ônibus, espancando e quebrando tudo pela frente. Foram presos pela Guarda Municipal, o que será um troféuzinho pra eles exibirem pros demais da gangue assim que forem soltos – e já devem estar.
3. Na Vila Capanema a Fúria se enroscou com torcedores de organizada do ABC; os potiguares teriam ganho reforço da Império.
Sabemos que nas capitais do pais afora onde houver dois ou mais times vai haver a turma da baderna.
Os ingleses, quando inventaram isso na década de 80 – antes até, mas nos anos 80 teve seu auge -, em parceria com os depressivos irlandeses (que já apavoravam muito antes), ao menos admitiam que o futebol era o de menos, que a pauleira era o objetivo maior e os estádios apenas o palco ideal pra iniciar a pancadaria e depois estender às ruas – ou melhor, já começava nas ruas, ia ao estádio e voltava pras ruas.
A Inglaterra e outros países da Europa já superaram – ou estão superando – o problema com a criação de leis específicas e rigorosas, além de vigilância implacável. Não se ouve mais falar de pancadaria por lá como antes. Os hooligans devem achar que a diversão deles perdeu a graça.
Com a responsa da Copa 2014, o Brasil tem de fazer um control C + control V nas ideias dos europeus e aplicar desde já, pra turma ir acostumando. A sociopatia das TO’s precisa ganhar atenção especial.
Uma liçãozinha de casa: leiam “Entre os Vândalos”, de Bill Buford. Editora Companhia das Letras. E que tal depois discutirmos o livro aqui? (Um alerta aos que têm personalidade fraca e oprimida: após ler o livro poderá sentir vontade de se filiar a uma TO).
