Curioso este desempenho do Coxa nestas cinco rodadas iniciais do Estadual. Três jogos na Vila Capanema e dois fora. Cinco vitórias. E isso na condição de desabrigado, um pobre sem-teto. Tivesse havido derrotas, a culpa seria da Vila, da falta de telhado próprio, etc., etc.
Detonou o gramado do rival Tricolor com suas chuteiras atrás das vitórias e agora deve procurar outro valhacouto (lugar seguro; refúgio; amparo, etc.; curiosa palavra pro Coxa neste momento, não?).
Possivelmente jogará, ao menos contra o Iraty, em Paranaguá, no Caranguejão, estádio do Rio Branco, que ainda não sabe o que é vencer em sua casa – talvez o Coxa ensine de que maneira, como já o fez contra o próprio Leão por lá.
Mas por enquanto, no meio da semana, encara o Operário – que afinou depois da vitória na Arena e já contabiliza três derrotas em sequência -, em Ponta Grossa.
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O Paraná Clube até que não se saiu tããão mal assim, arrancando – ou melhor, cedendo – um empate do Cianorte, no Albino Turbay, onde o time da casa estava 100%, com duas vitórias, suas únicas.
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E nada mais do que missão compulsória o Atlético vencer o Curintiazito, concorrente direto à ponta, na Arena: 2 x 0, gols do capitón e não-sei-se-gosto-ou-não-gosto (sentimento comum de torcedores) Alan Bahia, que tornou-se o terceiro artilheiro desde que a Arena da Baixada foi erguida. Mas está bem longe de Alex Mineiro, com 50 gols; e mais longe ainda, bem distante, dos 65 gols do outro não-sei-se-gosto-ou-não-gosto Kléber Pereira.