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Mano Menezes quer espetáculo; disse que a seleção tem de mostrar “algo a mais”, ao contrário do futebol de resultado de Dunga, que insistia que o importante era vencer, mesmo jogando um futebol que, depois de assistir a uma partida, você tinha de correr a um oftalmologista.

Claro que o jogo de logo mais, contra a Argentina, é só um ami$to$o, pra catar alguns milhões dos árabes do Catar – ou Qatar, tanto faz. O fato é que Mano convoca Ronaldinho Gaúcho, um dos ícones do futebol-arte – em final de feira, é verdade – e exije dele “produtividade”!!! Ora, ora, ora…

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Mano não precisava fazer isso com o sempre sorridente dentuço. Ainda mais que foi convocado só pra cereja do bolo – deve ter sido exigência de algum Emir, fã do quase ex-craque.

Ronaldinho é, na verdade, um estranho no ninho em meio à gurizada que vem remoçando o selecionado canarinho – a boa impressão digital de Mano até o momento. Não jogará nas Olimpíadas e tampouco a Copa brasileira.

Mano acha que somos bobos em acreditar que a convocação de Gaúcho é pra valer. Tá, vá lá, é importante fazer conexão entre as gerações. Mas, neste caso, Mano – e CBF, claro – tenta nos engambelar.

É… bem lembrado… o jogo é contra a Argentina. Mano poderia convocar até Ronalducho que tudo bem. Como faria Dunga, neste caso o importante é vencer.