A contratação de um técnico de “impacto” no Furacão, prometida por Bolicenho, teve uma força de traque. Geninho é herói na Baixada, mas daí ser uma contratação com o impacto esperado há uma boa distância. Claro que Geninho é capaz de contrariar as estatísticas e provar que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar.
Mas na verdade o retorno de Geninho é um retrocesso. Talvez uma tentativa apressada e embaraçosa de resgatar os dias de glória do Furacão, que já vão longe. Tem alguma coisa muito errada dentro do Atlético, além de sua defesa.
Ricardo Pinto no Tricolor é mais digerível, possível, simétrico. Não há outra coisa a fazer na Vila além de continuar apostando, como sempre, em novos talentos. De jogador a treinador, sempre foi assim e assim será por tempo indeterminado, amém.
Pinto já chegou dizendo quantas vitórias precisará no 2º turno pra escapar da guilhotina (sete). E prometeu, já na quarta-feira, diante do Gurupi (é isso mesmo o nome do time?), mostrar serviço e seguir na Copa do Brasil.
O Pinto está no lugar certo. Já Geninho, sei não… De qualquer modo, tricolores e rubro-negros nunca estiveram tão tiriricas; e pior do que está, não fica.
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