Sexta o Paraná fez bonito envergando seu pijamão (3 a 1 no ASA), tomou um bom fôlego na tabela de classificação, que já vinha apontando em direção à ZR, e fica mais tranquilo em busca de mais gás pra estabilizar a permanência na Segundona.
G4? Este assunto já foi encerrado na Vila. Não se fala mais nisso, ok?
Sábado foi a vez do Coxa vestir pijama, contra o Grêmio. O time gaúcho vinha num galope firme em direção a uma das vagas da Libertadores e levou um calço do Alviverde, que aproveitou o mesmo cavalo e montou ele próprio rumo à difícil e encantada vaga no torneio continental.
Pra assegurar um lugar sob o teto do G5, o time do Alto da Glória precisa vencer umas três ou quatro partidas sem pijama, de uniforme normal mesmo, nessas últimas dez rodadas do Brasileirão.
É pedir muito? Não, mas o problema é que quando estão longe de casa, os jogadores tiram o pijama, mas calçam pantufas. Veremos contra o Flu, no Rio.
E ontem, domingo, foi mais do mesmo. Um Atlético medíocre jogando sem o menor tesão, pegada, raiva, vibração, sei lá, qualquer coisa que o torcedor possa dizer, mesmo perdendo, que o time jogou um bolão, lutou, comeu grama, e não merecia a derrota ou o empate. Mas, ah, nem isso.
Aquilo que se viu do CAP ontem na Ressacada foi de doer; a ressaca hoje será grande dos abnegados torcedores que se aboletaram em buzões lotados pra ajudar o time. Adversário direto, o Atlético conseguiu ressuscitar o Avaí, que mesmo assim dificilmente escapará da Bezona.
O Furacão tem ainda 10 rodadas pra tentar escapar do rebaixamento. Mas terá de mudar radicalmente a mentalidade. Entra em campo já abatido, derrotado. Este time – ou o que sobrou dele – precisa levar um choque de ânimo, se desdobrar, ir muito além de seus limites, que são parcos.
Ou que já se planeje a Série B pra 2012 duma vez e não se fala mais nisso.
As torcidas organizadas Fanáticos e Ultras, pelo que se viu em Floripa, se pegando no pau de novo, já estão prontinhas pra Segunda Divisão.
Mandem bola, chicos y chicas.
