Sei lá, pra mim um time não deveria ter compromisso sério já no dia seguinte de um jogo importante como foi a decisão do Paranaense contra o Atlético. As 72 horas de descanso entre uma partida e outra não leva em conta uma viagem tão longa e cansativa. O Coxa foi dormir no domingo com a faixa do tetra, na segunda-feira embarcou pro Amazonas pra chegar na terça e já na quarta enfrentar o Nacional. Muita coisa pro corpo – e pra cabeça.
Deu no que deu. O atual vice-campeão da Copa do Brasil pousou em Manaus pra levar uma surra de 4 a 1 do modestíssimo porém brigador Nacional, o Naça – que vai, aliás, disputar o título regional no domingo. O Coxa ainda estava sonolento da longa viagem, de ressaca, só pode. 4 a 1 foi demais da conta. Tetrafiasco.
(O jogo não passou na tevê, em canal nenhum, o que foi um desrespeito com o Coxa e sua torcida, mesmo em se tratando de um jogo de 2a. fase e num longínquo estádio. O rádio é uma alternativa legal, mas transmissão pela tevê é imprescindível, seja paga ou não.)
Agora Inês é morta. A torcida terá de encher o Couto na próxima quarta pra empurrar o time e virar este placar absurdo. Um 3 a 0 resolve, tarefa difícil, mas não impossível.
Se o Coxa for eliminado deste jeito, já na 2a. fase, por um time que luta pra jogar a série D do Brasileiro, seria um fiasco muito maior do que se tivesse perdido o título pro sub-23 do Atlético. Bem maior e em nível nacional.
Não tem outro jeito. Alex e cia. terão de consertar esta asneira.
Mandem bola, chicas (tão voltando!) y chicos.
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