Cá estamos de volta, junto com o retorno do Brasileirão A e B. Este cartunista e blogueiro aproveitou o intervalo da Copa das Manifestações pra dar um tempo da internet, esta ferramenta incrível e cansativa. E também se adaptar à nova plataforma dos blogs – este é o primeiro post com a nova ferramenta; a aparência pro leitor é quase a mesma.
(Mas antes vou abrir um parêntese pra luta de Ardenson Silva contra o americano Chris Weidman: simplesmente ridícula, patética. Não acreditei no que estava vendo. Já havia visto outras lutas em que um imbecil zombava do adversário e em seguida era nocauteado. A simpatia que tinha por Anderson foi à lona junto com ele. Vimos um piá pançudo no octógono ontem. Vibrei quando caiu. Devia apanhar mais, como toda criança malcriada. Pena o juiz impedir mais sopapos de Chris. Anderson disse que não quer revanche, mas possivelmente vai sofrer pressão pra mais uma luta com Weidman. Se ela acontecer, vou torcer pro Chris, vou sim.)
Ao futeba… Paranito quase retornou de Minas no G4. Virou o jogo pra 2 a 1 mas levou o empate. Poderia retomar a frente se Lúcio Flávio não desperdiçasse aquele pênalti – que chutou na arquibancada superior do Independência. Mas Lúcio Flávio é Lúcio Flávio, dá pra dar um desconto. Antes havia feito um gol de craque que é, ao estilo Ronaldinho Gaúcho, chutando rasteiro por baixo quando todos da barreira pularam achando que ele ia chutar pelo alto. Golaço pra ver e rever.
Reclamaram que houve mais pênaltis não marcados pra ambos os lados. Vi os melhores momentos pela internet mas não repetiram tais lances, o que também não iria mudar o resultado de 2 a 2. O Tricolor não saiu do lugar, em sétimo; menos mal que não perdeu posições…
A dupla Atletiba jogou ontem no mesmo horário. Ficar zapeando cá e lá pra acompanhar os dois jogos é um aborrecimento. Se optar por assistir o primeiro tempo de um e o segundo tempo de outro, pode acontecer de escolher o tempo errado, o menos interessante de cada jogo, o que é o mais provável que aconteça segundo a velha Lei de Murphy.
Assim não assisti bem nem um nem outro jogo – depois vi o resumo da partida na internet. O empate de Brasília foi mais interessante do que o empate da Vila Capanema, por supuesto. Perdendo por 2 a 0 e buscar a igualdade como fez o Coxa foi excelente, ainda mais contra o Flamengo, estreando o Maninho Menezes no comando, sob os olhos de 53 mil torcedores, o segundo maior público do Brasileirão – com o ingresso a cinquentão, até nóis.
E ver o Alex jogando é sempre bom, mesmo que Vanderlei ofusque o camisa 10 com defesas es-pe-ta-cu-la-res, como fez. Os dois foram os caras do jogo. O Coxa perdeu a liderança pro Bota, fica em segundo mas continua o único invicto do nacional. (Roger comentou o jogo pelo Sportv e não conseguiu disfarçar a torcida pelo Mengo – foi irritante)
Já aqui na Vila o Atlético tentou a segunda vitória na Série A contra o Grêmio – também estreando técnico, o nosso conhecido desertor Renato Gaúcho -, mas não foi dessa vez. O cigano rubro-negro ainda não venceu “em casa”. Botelho fez o gol, e o mesmo Botelho não conseguiu impedir Barcos, cinco minutos depois, chutar e empatar, encerrando seu longo jejum sem gol. Drubscki disse que estes gols de empate “já encheram o saco”. Saco cheio também está a torcida, que já pede a cabeça do professor, além do moicano de Weverton.
Domingo tem Atletiba, no Couto. Um na ponta de cima, outro na ponta de baixo. O favorito sabemos quem é. Mas calma aí, estamos só no começo do Brasileiro. O Atlético tem apenas 3 pontos a menos do que o Fluminense, último ocupante do G4, veja só. Entonces, devagar com o andor…