Que jogo! Lincoln e Robinho foram os caras da bela peleja. Depois do Alex, por supuesto. Mesmo não jogando bem, Alex vai ser sempre melhor; e o gol de empate em 3 a 3, de novo em falta muitíssimo bem batida – parece que o camisa 10 coloca a bola no ângulo com a mão, feito handebol -, foi o suficiente pra marcar sua participação luxuosa no jogo. (Saiu sentindo a perna. Andou mergulhando até à cintura em gelo (ah, um Jack Daniels…) por conta de contusões. Vai precisar mais imersões pros dois compromissos complicadões fora de casa: o vice Cruzeiro e o Grêmio. Será necessário força máxima.)
O 5 a 3 na Macaca foi de arrepiar. E de preocupar. Tomar três gols numa partida não é bom sinal de saúde na zaga. Em cinco jogos no Couto, o dono da casa nunca havia tomado mais de um gol, unzinho só.
Hoje tem de dar uma secada no Bota e torcer pro Vitória pelo menos empatar no Maraca pra se manter no topo.
À medida que o Brasileirão avança, a pegada fica cada vez mais difícil. Bom continuar mirando o título pra, no mínimo, ficar com uma vaga na Libertadores. O torneio continental liberta dores.
E o que dizer do jogão do Furacão contra o Galo? Que jogo! Empatar aos 40 e virar aos 42 do segundo tempo não tem preço. Castigo merecido do xará mineiro, que menosprezou o Rubro-Negro através de Bernard. Não é porque abre o placar só aos 35 do segundo tempo que já dá pra tirar a camisa e ir pro chuveiro. Em sete minutos tudo pode acontecer, inclusive perder uma invencibilidade no Independência de 38 jogos. Mais um belo carimbo na faixa do campeão da Libertadores, o campeão do “eu acredito”. O CAP também acreditou…
Ao contrário do Coxa, o Atlético tem agora dois jogos em casa. Ainda não venceu mandando e tá mais do que na hora. Goiás e Bahia. Se vencer esses dois jogos entra na briga de cachorro grande.
Atlético e Coxa fizeram dois jogos excelentes. Um melhor que o outro; e vice-versa.
Mandem bola, chicas y chicos – aliás, cadê todo mundo? Qué se pasa?