No sábado foi aquela história já costumeira na Vila Capanema, com o Paraná recepcionando seus adversários com quitutes e afagos. Desta vez foi o Vitória que levou pra casa um pontinho de presente. Depois da 27ª rodada, o Tricolor ficou do mesmo tamanho, na meiuca da tabela.
Tá tão fácil pro Paranito chegar de novo no G4 quanto ganhar na Mega-Sena acumulada desta quarta-feira. Tá, é verdade… a Mega é mais fácil… A torcida largou os betes. Prova disso são os gatos pingados que ainda vão à Vila.
E ontem só deu Furacão, já que o Coxa fez um jogo medonho em Floripa com o Figueira – pra mim, todo jogo que termina 0 x 0 é medonho, mesmo que seja um bom jogo (o que não foi este caso). Corisco e Paranito assistem o Brasileirão A e B na intermediária da classificação, no meio do nada.
Voltando ao Atlético, como faz falta o Marcinho pro time! Foi só entrar no lugar do Paulinho – o que faz Paulinho no time nunca entendi – pra encontrar os caminhos pro gol. Botou uma na cabeça de Nieto pra fazer o primeiro e iniciou a jogada pro segundo gol, também feito com o cocuruto do argentino. 2 a 0 lindão em cima do Colorado gaúcho, sem Damião, mas com um time insinuante e perigosíssimo.
Nieto perdeu mais dois, um deles talvez eu fizesse, em minha melhor forma, no século passado.
É que el gringo, nascido em Buenos Aires (os dois gols dele foram na trave da Rua Buenos Aires, hahaha), apesar de garantir que é bom com a perna direita, já protagonizou lances bizarros tentando chutar a gol. Grandalhão, no alto de seus 1,90m, talvez o comando do cérebro para os pés não chegue a tempo e ele ou perde a bola ou chuta mais torto que galho de árvore do cerrado. Seu negócio é mesmo o couro cabeludo.
Tiro certeiro do delegado Lopes na escalação e substituições. El Atleticon subiu uma posição, ainda está com o pescoço na gilhotina, mas tem tudo pra usar colarinho e gravata nas festas de fim de ano.
Vai que a vaga na elite é sua, Furacão!
Mandem bola, chicas y chicos. E não tenham vergonha de serem educados.
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