É claro que o Coxa tem de fazer, no próximo domingo, diante do Fluminense, o que o Atlético já fez ontem, contra o Botafogo: a tarefa de casa.
É im-pres-cin-dí-vel moral e futebolisticamente, no ano dos 100 de existência, vencer este duelo pra não retornar à Segunda Divisão, depois de apenas duas temporadas curtindo na elite da bola, seu ambiente mais adequado. Vencer e esquecer outros resultados. Jogar bola sem radinho no ouvido.
Poderia até ser derrotado pelo Flu e, veja só, escapar da ZR, contanto que um outro Verdão, o Palmeiras, vença seu jogo contra o Bota – pobre terceiro personagem do cadafalso à Série B. Perdendo esta peleja, o Porco pode perder muito mais: a vaga na Libertadores, caso o Cruzeiro supere o Peixe em seu aquário, este já mergulhado em férias.
Fred e cia., sensações da reta final do BR-09 contra a guilhotina, só precisam de um empate e nada mais no Couto. Se der isso, novamente o verde de cá precisaria do socorro do verde de lá. Um empate no Rio também livraria, neste caso, o pescoço de Cirino, digo, do Coritiba. Ou ambos.
Enfim, por precaução, é bom o torcedor Coxa providenciar mais uma camisa verde, a do Palmeiras, e levar pro Alto da Glória e gritar Verdão no plural:
– Verdões, ê-ôôô!
(Ah, o Santo André também pode escapar; é só o Flu e Palmeiras saírem vitoriosos e ele vencer o Inter no Beira-Rio. Fácil, né?)
(Ah, dois: camisetas Los 3 pro Natal é aqui ó – últimas 20 unidades, ou quase isso, de cada muchacho, segundo o xará Thiago Daniel, que fez as malhas)