Com déficit previdenciário de R$ 11,5 bilhões ao ano, o governo do Rio Grande do Sul gasta R$ 43 milhões por mês com 10 mil pensionistas filhas solteiras. São R$ 567 milhões por ano. As 20 mais idosas têm entre 103 e 112 anos de idade. Em São Paulo, com déficit previdenciário de R$ 22 bilhões, a despesa anual com 20,7 mil filhas solteiras alcança R$ 690 milhões.
Estado com o maior déficit previdenciário – os gastos são 4,3 vezes maiores do que as receitas –, Santa Catarina mantém um tipo especial de pensionistas. São as filhas solteiras inválidas, algumas com idade acima de 90 anos. E não são poucas: exatamente 364. Contando com os filhos solteiros inválidos – outra categoria diferenciada – são 678 pensões por invalidez. Só as filhas solteiras custam R$ 19 milhões por ano.
E tem mais: um grupo de 56 filhas solteiras de servidores do Congresso Nacional tem renda maior do que deputados e senadores, que recebem salário de R$ 33,7 mil. O teto remuneratório constitucional – R$ 39,3 mil – é alcançado por 43 dessas pensionistas. A maior renda bruta entre elas chega a R$ 54,8 mil. As 390 pensionistas – 120 delas com mais de 60 anos – custam R$ 90 milhões por ano ao contribuinte. Arrocho previdenciário mesmo só na reforma da Previdência.
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