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Luís Ernesto Lacombe

Luís Ernesto Lacombe

Liberdade asfixiada

O ar da China que não podemos respirar

Estamos todos sufocados pela fumaça vermelha da ditadura. (Foto: Marcio Antonio Campos com Midjourney)

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Não é à toa que Lula admira tanto a China. Não é à toa que o PT tem forte ligação com o Partido Comunista Chinês. Há tanto em comum entre eles... Se no Brasil ainda não foi possível implantar o partido único, isso vai sendo engendrado pela perseguição a conservadores e liberais tocada pelo STF, pelo TSE, pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo petista, com o uso da Advocacia-Geral da União e de boa parte da Polícia Federal. Lula já disse, sem nenhuma vergonha: “O Partido Comunista Chinês tem poder e um governo forte. Quando tomar decisões, o povo respeitará essas decisões. Isso é algo que não temos no Brasil”.

Uma fala assim deveria assustar todo mundo. É esse modelo que se busca? Um país sem liberdades, sem internet livre, sem o X, com redes sociais totalmente controladas pelo Estado? O Brasil do PT, em sua aliança com o Supremo, se movimenta para chegar a esse nível. Como lutar pelo debate, pelo direito a ter opinião, a fazer críticas, se uma turma abjeta decidiu inventar uma “verdade própria” e punir violentamente seus opositores? É um bando prometendo soluções que nunca foram soluções. Se o modelo adotado é o chinês, em qualquer área de que se fale, em qualquer setor, a certeza só pode ser uma: estamos fadados à desgraça total.

O Brasil do PT, em sua aliança com o Supremo, se movimenta para chegar ao nível chinês: sem liberdades

A imprensa fajuta do Brasil também deve se parecer muito com o que podem chamar de imprensa na China. É totalmente alinhada ao governo. Segue um manual que determina a eliminação de quem é contrário aos que estão no poder. Há sempre um caminho para o eufemismo, para a proteção dos verdadeiros culpados. Se os erros dos poderosos são gritantes, se os discursos e as ações são desastrosos, os jornalistas mequetrefes dão voltinhas e mais voltinhas. Lula e o PT devem parecer sempre a salvação. E, se a culpa lhes pertence, o que é fato, eles podem atirá-la, com a ajuda de “jornalistas”, contra quem quiserem.

Também há na mídia uma rede de proteção a ministros do Supremo. Quando aqueles que ainda se acham jornalistas finalmente falam em ilegalidades, abusos e arbitrariedades perpetrados por integrantes do STF, enxergam nisso ações necessárias em determinados momentos... “Agora que a ameaça à democracia foi vencida, podemos voltar a cumprir as leis”. Há nisso uma inspiração chinesa? Afirmo que sim. Como também no editorial de O Globo cujo título é: “Anistia a golpismo e impeachment no STF são absurdos”. E na capa da Veja, com Alexandre de Moraes no lugar de dom Pedro I no dia da Independência e referências ao “bolsonarismo” e à “direita radical”.

A implementação do “capitalismo de Estado”, que não é capitalismo, a corrupção metida em tudo, isso é também uma inspiração chinesa? E o fim do sigilo fiscal, do sigilo telefônico, o confisco de dinheiro do povo? De que lado está o Brasil do PT? Falemos de questões nacionais, está do lado errado. Falemos de questões internacionais, está do lado errado. Não é a globalização que seduz, com melhora nas relações comerciais entre países diversos, mas o globalismo. Lula quer um governo mundial, submetendo o nosso país ao que, sim, se pode chamar de eixo do mal: China, Rússia, Coreia do Norte, Irã, Venezuela, Cuba, Nicarágua...

O Brasil vai queimar, no sentido figurado... E já está queimando, no sentido literal. Talvez, de novo, a meta seja o modelo da China, que destrói o meio ambiente como nenhum outro país. Os ambientalistas histéricos, que vivem anunciando o fim do mundo para depois de amanhã, esses nunca se metem com os chineses. Quem devasta florestas, quem queima tudo são, obviamente, os “bolsonaristas”. Provavelmente, não apenas no Brasil. Di Caprio, Thunberg, Ruffalo e nossos artistas só gritam com aqueles que eles consideram seus inimigos. É assim que querem “salvar o planeta”, abrindo mão dos fatos, do mundo real.

O Brasil do PT sabia há muito tempo que viria um período de seca intensa e de aumento dos riscos de queimadas. Há “provas sobradas” disso: documentos, incluindo ofícios, notas técnicas, portarias, atas de reuniões e processos judiciais. Agir a tempo, com medidas rápidas e enérgicas, pelo jeito, nunca foi considerado. As “falhas” básicas na política de proteção ambiental, seguindo um modelo chinês, não são culpa do governo, claro que não. Não do atual. E vem um colunista do UOL falar em “fumaça bolsonarista”, tentando desvirtuar a situação concreta. O que temos no Brasil é uma atmosfera chinesa... Por isso está tão difícil respirar.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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