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Luís Ernesto Lacombe

Luís Ernesto Lacombe

O caminho, a verdade e a vida

Barroso eleições
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. (Foto: Divulgação/TSE)

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Eles estão mergulhados em política, numa enlamaçada oposição ao presidente. Como podem cuidar do processo eleitoral assim, movidos pelo ódio a um governo? Como podem prometer isenção, imparcialidade, equilíbrio, se nos dividiram, estigmatizaram um lado, empurraram fantasias de grupo do mal para aqueles a quem se opõem e se apropriaram de chamativas fantasias de super-heróis. Quem cai na cantilena da voz pausada e suave? As palavras escapolem da boca em biquinho mandando beijinhos aos queridinhos do bem e suspirando superpoderes... Mas as fantasias de heróis e mocinhos não se sustentam, são um figurino desajeitado, fajuto, estão mofadas, descosturadas, rasgadas, poídas. As mentiras que os juízes contam, as leviandades, as injustiças e ilegalidades que cometem, essas forças maléficas revelam: o autointitulado grupo do bem é uma farsa!

O encontro em Harvard, com a participação de candidatos à Presidência – menos Bolsonaro, “que ameaça a democracia” –, seria legítimo. O problema foi se vender como uma reunião de “líderes e representantes da diversidade no Brasil”. Pode olhar a lista de participantes, era a tal terceira via na veia. Os reis da diversidade que não é diversa, da tolerância que ignora o contraditório, esses não sabem conversar, só entre eles... Dois ministros do Supremo Tribunal Federal incluídos, abraçando evento político, fazendo militância. É tudo pela democracia, inclusive a censura, o controle da internet, das diversas plataformas, que uma deputada federal defendeu. Ela tem muito medo da reeleição de Bolsonaro e perguntou ao ministro Barroso como é possível evitar que isso aconteça... Barroso respondeu que “eles são mais fortes que o inimigo”.

Eleição, é nisso que pensam nossos juízes, e como agentes de oposição que odeiam o presidente da República

O STF disse que deturparam ou tiraram de contexto falas do magistrado no encontro nos Estados Unidos. Deveria, sim, ter condenado a participação de dois juízes, Barroso e Lewandowski, num movimento político. Metam a cara nos autos, falem nos autos! Em vez disso, metem-se em tudo. No Executivo, derrubando até decisões cuja prerrogativa constitucional é do presidente, questionando qualquer medida adotada, cobrando explicações, como se fossem os nossos magistrados os grandes conhecedores de todas as coisas. No Legislativo, houve interferência no processo de discussão sobre a segurança do sistema de votação. Neste momento, estão interferindo nas conversas sobre o absurdo PL das fake news. Eleição, é nisso que pensam nossos juízes, e como agentes de oposição que odeiam o presidente da República.

“Nós somos a democracia. Somos os poderes do bem”, disse Barroso em Boston. Lewandowski acrescentou que Bolsonaro é negacionista e genocida. Agências de checagem afirmaram que os magistrados disseram a verdade. Ninguém perguntou como esses togados podem julgar uma causa que envolva o governo federal... Eles tocam uma conspiração carregada de empáfia e falsidade. São militantes políticos declarados e descarados. E eles vão cuidar das urnas eletrônicas... Conversam sobre como derrotar o chefe do Executivo... Eles acham que são deuses! E estão por aí, dizendo: “Somos o caminho, a verdade e a vida”.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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