Advogados, juristas, promotores, procuradores, delegados de polícia, juízes, todos sérios, já produziram uma trilogia sobre o que o Brasil vem sofrendo desde 2019, quando foi inventado o “inquérito do fim do mundo”. Três livros que explicam bem os horrores que o país enfrenta. Foram publicados entre 2020 e 2022. E já há material para pelo menos mais uma trilogia... Infelizmente, as ilegalidades, os abusos e os arbítrios não param. Quem deveria defender a nossa Constituição não quer, verdadeiramente, saber dela. Não quer saber das leis, mas anda por aí, se dizendo o “grande defensor da democracia”.
Depois de toda a perseguição política implementada pelo “inquérito do fim do mundo”, veio a Covid. Mais um debate, a base da ciência, foi interditado. Não só no Brasil, no mundo todo. Aqueles que lutaram pela autonomia médica, pela liberdade médica têm hoje uma infinidade de estudos e pesquisas ao seu lado. De que serviram o lockdown, o uso de máscaras, as vacinas desenvolvidas a jato? Já podemos falar sobre isso? Podemos voltar ao ponto e ao contraponto, ao argumento e ao contra-argumento, à tese e à antítese? Buscar a verdade nunca foi crime, muito pelo contrário, é a grande arma contra criminosos.
Um ministro do STF pode tudo. E a imprensa fajuta defende suas ordens ilegais, é cúmplice dos crimes reais
Mark Zuckerberg, dono do Facebook e do Instagram, admitiu que foi pressionado repetidamente pela administração Biden-Harris a censurar informações sobre a Covid. Ele, aparentemente, cedeu, sem grande resistência. Agora, se declara arrependido. Os males que endossou talvez não permitam a remissão de seus pecados, mesmo que jure que vai passar a agir de outra forma. Terá de expiar arduamente seus erros, incluindo a decisão de esconder o conteúdo do laptop de Hunter Biden, o enrolado filho do presidente americano... A censura conduziu a última eleição presidencial nos Estados Unidos. E, da mesma forma, no Brasil.
Quando as eleições de 2022 chegaram, Alexandre de Moraes já tinha inventado novos inquéritos contra apoiadores de Jair Bolsonaro. Além disso, um sistema de proteção a Lula foi montado. O petista acabou “reinventado” pela corte eleitoral. E isso se deu por censura também. Lula atuou para censurar ele próprio. Sua amizade com ditadores, sua defesa do aborto, da liberação das drogas, sua “bandidolatria”, tudo o que ele havia feito e dito, se o prejudicava na campanha, deixou de existir. Os sabichões da “imprensa” e falsos liberais embarcaram nessa. Aos conservadores o que restou foi fazer reclamações infrutíferas e sofrer uma perseguição implacável, ao arrepio das leis.
Há provas de sobra das ilegalidades e dos abusos cometidos especialmente por Alexandre de Moraes. O caso dos arquivos do Twitter Brasil expôs a ampla repressão à liberdade de expressão. E o ministro dobrou a aposta, apoiado pela imprensa que desistiu de ser imprensa. Agora, com a “Vaza Toga”, alguns veículos resolveram, digamos, se levar a sério... O Estadão escorregou, ao partir para o eufemismo: afirmou que Moraes usa “métodos heterodoxos”. A Folha, responsável pela divulgação das criminosas mensagens trocadas por assessores do ministro, entendeu que ele “afronta o devido processo legal”...
É muito pior do que isso. É ditadura, é tirania. Um ministro do STF pode tudo. E a imprensa fajuta defende suas ordens ilegais, é cúmplice dos crimes reais. Aqueles que se acham jornalistas sempre quiseram que o X fosse banido do Brasil: “é um esgoto”; “é uma rede social tóxica, e não pode ser lucrativa”; “as mídias digitais estão muito livres, leves e soltas”; “o que acontece na rede social não tem nada a ver com crítica, é ataque, é agressão”. Sim, só existe “algoritmo do ódio” nas redes sociais, e só de um lado. Nos veículos de comunicação tradicionais, é tudo perfeitinho, não há erros, nem mentiras, nem “fake news”, nem “desordem informacional”... Repetem incansavelmente, e com a maior cara de pau, que é Elon Musk quem gosta de confusão, quem gosta de narrativa. É ele o mimadinho, é ele quem quer dominar o mundo.
O STF endossa a aberração que nosso país virou. O Brasil do PT e o Senado, acovardado, também. E o povo? O que resta às pessoas de bem? Tomar as ruas, não desistir da guerra, da luta pelo que é certo... No dia 7 de setembro, os brasileiros sensatos, que não se rendem, estarão de novo na Avenida Paulista. Será pela liberdade, pelo que a Constituição estabelece, pela verdadeira democracia, não a torta, a relativa, que não é, obviamente, democracia. Será pelo império da lei, pelos direitos humanos, pelos presos políticos, exilados, será por justiça. Será contra a perseguição, agora voltada aos conservadores, mas pronta para enquadrar qualquer um. Será por todos que não abrem mão de buscar a verdade, o único caminho para a liberdade.
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