Quem inventou o nós contra eles? Quem faz questão de nos dividir, com um papinho mole de união, fraternidade e solidariedade? Homens e mulheres; homossexuais e heterossexuais; brancos e pretos; magros e gordos... Quem politiza tudo? Até uma pandemia... Quem abriu guerra contra a autonomia médica, quem rasgou a Constituição, fingindo combater uma doença? Quem assassinou as liberdades: o direito de ir e vir, o direito ao trabalho? Quem monta palanque em velórios, em enterros?
Contam os mortos com indisfarçável entusiasmo, não todos, só aqueles que interessam, que servem a uma narrativa esdrúxula. Apontam o dedo, insistem, acusam: nazista, fascista, genocida, é tudo culpa dele. Mandou matar Marielle Franco, Dom Phillips e Bruno Pereira. Mandou matar os coitadinhos que sequestram, assaltam, roubam celulares. São meninos, não importa a idade que tenham. São vítimas da sociedade. E os bondosos de araque estão todos com eles; são cúmplices, são parceiros de crime.
É tudo por bondade, quando o MTST grita “vamos incendiar o país” e a CUT responde que “vamos fazer uma guerra civil”... É tudo tão fofo, quando Benedita da Silva afirma que “é preciso derramar sangue”, quando José Dirceu fala que quem não está com eles “vai apanhar nas ruas”
A camisa vermelha, modelo cubano, microfone na mão, e um pedido: palmas para alguém acusado de tentativa de homicídio... E a facada não foi facada, ou foi, mas, infelizmente, falhou. Adélio não era do PSol, um louco apenas, agiu sozinho. Vale cuspir, esfregar a cara do presidente no asfalto quente, jogar futebol com a cabeça dele, torcer para que Bolsonaro morra de Covid, com um tiro no peito, enforcado, na guilhotina...
É tudo por um mundo melhor: invasão de propriedade privada, de igreja, ataque ao edifício de uma ministra do Supremo, bandeiras brasileiras rasgadas e queimadas, cinegrafista morto por um rojão, torcida pelo terrorismo. É tudo por bondade, quando o MTST grita “vamos incendiar o país” e a CUT responde que “vamos fazer uma guerra civil”... É tudo tão fofo, quando Benedita da Silva afirma que “é preciso derramar sangue”, quando José Dirceu fala que quem não está com eles “vai apanhar nas ruas”, quando Gleisi Hoffmann avisa que “vai morrer gente” e Mauro Iasi, do PCB, detona: “vamos fuzilar”.
É tanto ódio bem-intencionado, a paixão incontrolável pela censura, pelo banimento, pelo cancelamento, quase uma espécie de assassinato. É uma devoção sem fim à ditadura, à eliminação do contraditório, de quem não embarca em suas ideias já testadas e fracassadas. Os corruptos contumazes e incompetentes históricos estão mergulhados na violência há mais de um século. E, se os estúpidos e selvagens estão por toda parte, em todos os lados, desde que o mundo é mundo, eles sempre serão encontrados, em sua grande maioria, abraçados àqueles que também não se livram do amor pelo ódio.
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