Ele é o candidato dos ministros supremos, sem os quais nem poderia concorrer. De inocente não tem nada. Inocentado não foi. Acumulou condenações em três instâncias. No TRF e no STJ, por unanimidade, com provas sobradas. Corrupção e lavagem de dinheiro... Teve até a pena aumentada e, de repente, depois de cinco anos, resolveram “descondená-lo”. Virou o candidato da velha imprensa, da imprensa velhaca, de artistas órfãos do dinheiro público. Sempre foi o escolhido dos banqueiros, de empresários fajutos – os reis da boquinha –, dos donos da boca, traficantes, terroristas, bandidos.
Ele adora um ditador, os de Cuba, da Venezuela, da África. Financiou esses tiranos com o dinheiro dos brasileiros. Não à toa, acha o regime totalitário chinês um exemplo a ser seguido. Aplaude Daniel Ortega, da Nicarágua, que persegue religiosos e a imprensa. Acha lindo defender o aborto e a censura. Quer abraçar o globalismo, e a soberania nacional que se exploda. Quer que acreditem que há boas intenções, que há bondade numa aliança, desde o início, construída sobre enganações, uma aliança do mal.
O voto em Lula é o resultado do ódio à verdade, ao mundo real, o ódio a si mesmo. É uma tentativa de liquidar a esperança
Sua campanha pode tudo, pode mentir à vontade... “A alma mais honesta deste país” está liberada para falar o que quiser. E as besteiras que fala não viram manchetes, não geram questionamentos. Ele representa um mundo sem fim de absurdos. Querem fingir que não houve roubalheira, mensalão, petrolão, que ninguém pilhou estatais e fundos de pensão, que ninguém foi condenado e preso, que bilhões não foram devolvidos aos cofres públicos. E é bom separar um troquinho porque Lula já avisou que quer ser indenizado.
Ele não tem plano de governo, só tem ameaças. Ao agronegócio, à liberdade econômica, ao Estado enxuto e competente, às liberdades individuais, à liberdade de expressão... Não sabe como gerar empregos, o que o atual governo tem feito, mesmo com pandemia e uma guerra na Europa. Entenda-se, de uma vez por todas, não há como apontar um país sequer em que o sistema econômico socialista tenha dado certo. Lula não foi bom, não é bom e nunca será. Suas ideias não eram boas, não são boas e nunca serão.
Não há amor na psicopatia. Não há bondade em quadrilhas. Não há esquecimento redentor, que transforme alguém tão ruim na melhor pessoa do mundo. O voto em Lula é o resultado do ódio a um governo que tem muitas qualidades. É, no fim das contas, o ódio à verdade, ao mundo real, o ódio a si mesmo. É uma tentativa de liquidar a esperança, que tremula na bandeira verde e amarela. A bandeira vermelha, e isso não mudará, nos serve apenas como um alerta de perigo.
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