Nem a imprensa amiga do PT consegue mais esconder os passos largos que o Brasil está dando rumo ao abismo. Estamos na beira do precipício, de frente para ele. Avançar, nesse caso, significa uma queda livre, um país estatelado e despedaçado. As soluções ainda possíveis, os milagres seriam, necessariamente, contrários ao governo, seriam a antítese daquilo que Lula e sua turma dizem, defendem e fazem. A salvação do país passa, inevitavelmente, pela vitória de tudo o que é oposto ao petismo e sua realidade paralela, sua desconexão com “questões terrestres”. Sempre esteve muito claro quem vive numa galáxia inatingível, quem vive pregando o impossível, apontando o inexistente como destino.
Descartar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias só podia dar mesmo em descaminho. Aceita-se ministro indiciado pela Polícia Federal por suspeita de cometer três crimes... É ministro do Lula, mas já virou “bolsonarista”... Aceita-se leilão de arroz desnecessário, sem pé nem cabeça, com indícios graves de falcatrua generalizada. E o governo está liberado para continuar interferindo no mercado, controlar o que deve ser produzido, estoques, preços... O TCU apresenta relatório que mostra “distorções contábeis” de R$ 109 bilhões no primeiro ano do terceiro mandato do Lula... Falta transparência, falta gestão fiscal, mas as contas são... aprovadas!
Sempre esteve muito claro quem vive numa galáxia inatingível, quem vive pregando o impossível, apontando o inexistente como destino
É preciso estar no espaço, sem orientação, sem gravidade, para fingir que o Brasil não se joga com tudo na calamidade. Até a imprensa tradicional já admitiu que não dá mais para esconder essa situação. Está nos jornais, com todas as letras: “as contas públicas estão degradadas, o caldo está entornando”. De repente, o jornalismo resolveu trabalhar com fatos: “a situação fiscal é grave, as questões tributárias são delicadas, déficit e dívida estão crescendo”. O mundo real acabou tomando as penas, os teclados, os microfones da turminha da imprensa, voltou a ocupar os títulos, subtítulos, editoriais, artigos de opinião, comentários na tevê: “não há equilíbrio fiscal, o ambiente é de bagunça institucional e perda de poder do Executivo”.
Não dá para maquiar números: dólar em alta, bolsa em queda, inflação reaparecendo. Não dá para ignorar a direta ligação disso tudo com a exorbitante expansão dos gastos do governo, a ineficiência do setor público. Lula não quer saber de ajuste fiscal, insiste em dizer que não vai cortar gastos e que vai continuar aumentando a carga tributária. E quer que os juros caiam na canetada? E quer que a inflação não aumente? Gasto não é vida, e não há uma preocupação mínima do governo em adotar medidas que reduzam suas despesas. O petista avisou na campanha eleitoral que implodiria o teto de gastos. Acharam normal... Pois, se as regras fiscais anteriores tivessem sido mantidas, a situação hoje não seria dramática, haveria até superávit primário.
A insegurança é geral... Econômica, política, jurídica... E não só a imprensa tradicional não consegue mais mascarar tudo isso; setores variados da economia estão rompendo publicamente com Lula. E o que ele faz? Embarca para mais uma viagem internacional, em meio a muito luxo, como sempre. É uma viagem quase intergaláctica... Em meio a globalistas, em discurso lido, ele fala numa inteligência artificial feita pelo “Sul Global”, defende taxação de fortunas, atrasados vínculos trabalhistas, condena os empresários, o melhor Banco Central do mundo, o brasileiro, dá vivas ao Estado inchado...
Lula guarda alguns absurdos para as entrevistas. Diz que Rússia e Ucrânia estão gostando da guerra. Dá uma desconversada sobre o ministro indiciado pela Polícia Federal... Gagueja, tropeça. Se fosse tratado com o mesmo rigor que o presidente anterior, talvez já tivesse caído. Assim, a bomba que pode atingir o país inteiro teria sido desarmada. O Brasil de verdade sabe que o tempo é curto, e cada vez mais gente desperta, indicando que não quer o fracasso, a tragédia, que abomina a teimosia, a soberba. Uma gente que não está “fora da casinha”, que não está fora do país, nem fora dos compromissos responsáveis. Um povo que é contrário a quem realmente está em outro planeta.
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