Imagem ilustrativa.| Foto: Marcio Antonio Campos com Midjourney
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Não tenha medo. A praia de Copacabana nos espera. O verde e o amarelo ainda são as nossas cores. Por mais que nos persigam, por mais que nos cerquem, ainda existem leis. Em algum momento, elas voltarão a ser cumpridas. E nosso grito é fundamental. Do contrário, seguiremos abandonados por aqueles que deveriam ter agido há muito tempo. Não há nada que revolte mais do que a injustiça, nem a omissão, nem o abandono, nem o desprezo, nem o escárnio, nem a traição...

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Não somos revolucionários, não somos rebeldes, somos aqueles que não desistem de buscar e expor a verdade. Essa é a nossa causa: sacudir os tiranos e seus cúmplices, em bloco, num só corpo quilométrico, numa multidão poderosa, numa massa compacta. Temos a força do caráter, da moral, da legalidade, dos verdadeiros princípios e valores, do respeito ao que é certo. Execramos os bárbaros, que apenas parecem imbatíveis, senhores de si, todo-poderosos. Eles vão ruir.

Estamos na luta contra o autoritarismo, o totalitarismo, os abusos, os arbítrios, as ilegalidades... Contra burocratas e tecnocratas inchados de “criatividade”, que se acham donos das leis. Somos a resposta mais contundente às ameaças selvagens, insanas, principalmente as maldisfarçadas, as que se dizem limpinhas. Somos uma reação aos que se vestem de bondosos, em trapos imundos, em figurinos rotos.

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Nossa causa é sacudir os tiranos e seus cúmplices, em bloco, num só corpo quilométrico, numa multidão poderosa, numa massa compacta. Temos a força do caráter, da moral, da legalidade

Protestamos contra a ideia de um Estado tutor, “salvador e protetor”, um brutal pai de todos... Somos contra o estatismo, o coletivismo. Somos o indivíduo, o cidadão, a família, e somos a pátria. Somos a igreja, a liberdade, a propriedade. Somos as comunidades locais, a rua, o bairro, a cidade. Somos inimigos das “soluções universais”, dos globalistas. Somos a maioria e também a minoria, e o que beneficia um grupo deve beneficiar o outro também.

Somos uma reação às vastas mudanças desencadeadas pelo podre iluminismo, somos avessos à podridão. Provamos tantas vezes que não há “justiça social”, “justiça racial”, “justiça ambiental”. Justiça é justiça, e nisso reside a verdadeira igualdade: todos são iguais perante a lei. Somos os defensores das instituições como elas devem ser, não de seus desvios, seus movimentos toscos e esparramados. Somos contra os hipócritas, os mentirosos, os demagogos, os criminosos... Somos a barreira ao rolo compressor ideológico, idiota.

Somos protetores do que é admirável, criado com tanta dificuldade, daquilo que realmente tem valor. Somos contra a destruição do que se provou benéfico, necessário. Somos contra o atraso. Somos as experiências que já tivemos, certas ou erradas, somos o “tempo que já vivemos”. Somos a tradição milenar, somos a melhor herança da humanidade. Somos a imperfeição humana tão necessária para o passo adiante, pensado, medido, aprendiz dedicado.

Somos os vínculos afetivos; o que amamos protegemos... A decadência combatemos. Somos o vigor intelectual, a força política. Somos a cultura de verdade, não a multicultura, a intercultura, o lixo cultural. Temos espírito de boa vontade e gratidão, e nenhuma dificuldade para apontar aqueles que querem destruir a civilização ocidental, atirando contra nós substituições inaceitáveis. Somos terminantemente contra a farsa, a enganação, o ridículo. Não somos uma utopia, não somos idealistas. Caminhamos com os fatos.

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E a representação de tudo isso estará espalhada na manifestação na praia de Copacabana. E a representação de tudo isso será a voz de todos nós, estará inabalável nas roupas que vestiremos, nos cartazes que empunharemos, nas bandeiras que ergueremos. O grito de anistia para os presos políticos do 8 de Janeiro é o grito por justiça. Livrá-los das barras da tirania é só mais um passo. E o duro caminho levará, tenho certeza, à inevitável substituição dos inocentes perseguidos agora pelos criminosos de verdade.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]