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Luís Ernesto Lacombe

Luís Ernesto Lacombe

Podemos perguntar?

(Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo)

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Continua sendo proibido questionar a origem do novo coronavírus? Por que a China se voltou contra as investigações? Por que a China perseguiu e prendeu médicos e jornalistas que tentavam alertar para casos de uma nova doença? Alguém acredita que a China fez tudo o que podia para impedir a propagação do vírus pelo planeta? Por que há tantas variantes do novo coronavírus? Quantas vezes a OMS errou, desde o aparecimento da Covid? Quantas vezes acertou? Quantas vezes a OMS ficou indo e vindo, abraçada, socraticamente, ao “só sei que nada sei”?

Quais foram os benefícios do lockdown? Se houve algum, ele não deveria ter surgido sempre 14 dias depois da adoção das medidas restritivas? Por que, enquanto o lockdown não dava resultado, a explicação era sempre que ele deveria ser ainda mais pesado? Por que, antes das vacinas, quando os números de casos e mortes caíam, mesmo que, por exemplo, dois meses depois da imposição de quarentenas quase universais, o mérito era sempre do “fecha tudo”, do “fique em casa”?

É por causa da vacina que a pessoa, quando infectada, não tem um quadro grave? Não é a ômicron, mais transmissível e mais branda?

Vamos ter de usar máscaras até quando? Em ambientes abertos, sem aglomeração, elas são necessárias? A guerra contra a autonomia médica vai acabar? Dipirona e medicamentos novos caríssimos estão liberados? Vacina no braço até quando? Quantas doses? Quais devem ser os intervalos entre elas? Estranho, não foi um dos criadores da vacina da AstraZeneca que disse que não dá para vacinar o planeta a cada seis meses, que é preciso priorizar os vulneráveis? No caso da Covid, crianças são vulneráveis? E não foi o CEO da Pfizer que desmereceu a eficácia de sua própria vacina no caso da ômicron? E não há um estudo em Israel indicando que nem uma quarta dose impede a infecção por essa variante já dominante?

Sergio Moro, infectado pelo coronavírus, afirma que está assintomático porque tomou três doses da vacina... Isso é fato, é comprovável? Mas, antes das vacinas, 80% dos casos de Covid já não eram leves ou assintomáticos? É por causa da vacina que a pessoa, quando infectada, não tem um quadro grave? Não é a ômicron, mais transmissível e mais branda? Que sentido faz o passaporte vacinal? É possível comparar a vacina contra a febre amarela, uma doença com taxa de mortalidade altíssima, em torno de 50%, com as vacinas contra a Covid? Qual é a taxa de eficácia da vacina contra a febre amarela, em dose única, vitalícia? E as taxas de eficácia das vacinas atuais contra a Covid?

Quantos casos de possíveis efeitos adversos provocados por vacinas serão investigados? Temos ou não um aumento dos casos de miocardite, pericardite, trombose, infarto, AVC, neuropatia, mielite, colapso, mal súbito? Sucessivas doses de reforço das vacinas podem comprometer nosso sistema imunológico? A imunidade de quem se curou da Covid é alta? E pode durar quanto tempo?

Termino com duas citações, em vez de novas perguntas. Primeiro, o filósofo Karl Popper: “Ciência não é uma questão de crença. Trata-se de sempre questionar, duvidar e verificar se há muito dinheiro por trás de uma causa hipotética”. Agora, o padre Paulo Ricardo: “Muitas pessoas não querem saber da verdade. Contentam-se apenas em saber se as opiniões que elas têm serão aceitas socialmente, ou se lhes causarão algum tipo de cancelamento na sociedade. Assim opera o reino da mentira, que jaz sob o maligno”.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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