Não acaba nunca. Eles inventam inquéritos, reinventam, prorrogam apurações, mas nada provam... Já avisaram, aliás, que não precisarão mais de provas, eles sabem, eles sabem de tudo. Criam tipos penais e, num coro desafinado, ficam repetindo “fake news, desinformação, discurso de ódio”! Apoiam milícias digitais, agências de checagem, uma “polícia de conteúdo” que escolhe a dedo o que “investigar”. Apoiam covardes que organizam linchamentos e cancelamentos de quem ousa desconfiar, questionar, expor dúvidas, pedir explicações. É proibido o debate, é proibida a discordância. É obrigatório aceitar a verdade oficial.
Estamos há muito tempo nisso. Os arrogantes donos da verdade vão corroendo as liberdades, destruindo a democracia que juram defender. Censuram, calam, banem das redes sociais, prendem quem tem a certeza de que, como nos Estados Unidos, no Brasil não há crime de opinião. E ainda recebem aplausos por isso! Artistas, intelectuais, jornalistas, um grupo considerável dá apoio aos desmandos, à perseguição, à imbecilidade. A ditadura que criam é tão mal disfarçada. Essa gente que tenta se apropriar da bondade, da fraternidade, da luta pela liberdade, essa gente é recordista mundial de falsidade, de hipocrisia.
Os candidatos fingem que suas propostas são positivas para o país, que suas comparações são legítimas. Os magistrados fingem que suas togas são capas de super-heróis
Todo apoio à libertação dos verdadeiros bandidos... E ninguém diz nada! Nem mesmo quem combateu o maior esquema de corrupção já montado no Brasil. Transmutado em pré-candidato à Presidência da República, ele anda por aí, comparando a inflação de agora com a gerada pelo desgoverno Dilma e com a hiperinflação das décadas de 1970 e 1980. Ele compara mensalão e petrolão com rachadinha... E ninguém diz nada! Claro, a velha imprensa tem sua guerra particular e continua vendo a miragem do fascismo num deserto em que não há sequer um oásis de honestidade.
Ninguém diz nada também quando outro candidato fala em regulamentar a mídia, a internet, em revogar uma reforma trabalhista, acabar com o teto de gastos, rever privatizações, a autonomia do Banco Central. É como se fosse um “vírus do faz de conta”. Os candidatos fingem que suas propostas são positivas para o país, que suas comparações são legítimas. Os magistrados fingem que suas togas são capas de super-heróis. A velha imprensa os apoia, magistrados e candidatos de oposição, e finge que o pior presidente da história é o atual. E, nesse caso, também parece não haver ainda uma vacina salvadora, segura e eficaz. Há, sim, um caldeirão em que podem arder aqueles que apontarem a infecção generalizada.
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