Ontem saiu a notícia de que a Polícia Federal prendeu suspeitos de envolvimento com o grupo terrorista Hezbollah. Estavam planejando um ataque a judeus no Brasil. A coincidência foi curiosa, pois naquele momento assistíamos a outra reportagem com os embaixadores de Israel e vários parlamentares. São vídeos que estão sendo divulgados para a imprensa, políticos e militares do mundo inteiro sobre os ataques terroristas do Hamas no dia 7 de outubro deste ano em Israel. Neles, havia imagens tão atrozes que até hoje não foram divulgadas nas redes sociais, devido aos detalhes chocantes das barbáries cometidas.
Em que pese as atrocidades abalarem a todos, alguns pontos ficaram evidentes sobre os terroristas. Muitas das imagens e áudios eram deles próprios no ato das atrocidades, que depois se vangloriavam de seus feitos. Nesses momentos percebem-se algumas semelhanças com certos políticos, grupos da esquerda radical e a legião de jovens estudantes no Brasil e em outros países.
Fanatismo consciente: Primeiro, foi o olhar esbugalhado, os cânticos de mobilização, a dança dantesca sobre os mortos, os símbolos de seus movimentos presentes em tudo o que faziam e a desumanização de quem consideram seus inimigos. Tudo seguindo o mesmo padrão dos movimentos esquerdistas. Assim como os jovens estudantes de esquerda no Brasil, os jovens terroristas do Hamas funcionam dentro de um modus operandi. Não pareciam estar em transe, mas com total consciência do que estavam fazendo.
Trata-se de uma ética criminosa, que cria uma blindagem emocional capacitando o jovem a cometer atrocidades sem qualquer empatia com o próximo. Em diversos momentos, ver as faces dos terroristas nos vídeos imediatamente nos fez lembrar de pessoas públicas que se pronunciam destilando ódio. O perfil psicológico do terrorista e do estudante doutrinado é igual. E o mesmo pode ser dito sobre certas pessoas que detém o poder no Brasil.
Comando frio e sem ética: Em segundo lugar, ficou nítido que os comandantes desses terroristas são políticos hábeis, o que é outro paralelo com os movimentos estudantis e “movimentos sociais”. Em um dos áudios, observa-se um terrorista falando pelo rádio com seu comandante. O comandante pede para não decapitar soldados israelenses mortos, pois ele queria que seus corpos fossem enforcados e crucificados em praça pública, em Gaza.
A frieza desse comandante contrastava com a empolgação do terrorista do outro lado da ligação e me fez lembrar como estudantes sofrem influência nefasta dentro das universidades. Esse perfil frio, calculista e político é o mesmo dos “sargentos” de movimentos armados com seus militantes invasores de propriedade. Muitos parlamentares são policiais e conhecem bem como esses movimentos se organizam; para cada fanático na ponta criando arruaça, há um comandante político explorando cada detalhe.
Trata-se de uma ética criminosa, que cria uma blindagem emocional capacitando o jovem a cometer atrocidades sem qualquer empatia com o próximo
Sob esse aspecto, vemos que o perfil vai até o topo da organização terrorista. Todos os assassinatos de civis israelenses e de turistas cometidos naquele dia foram para efeito político e de mobilização internacional. Em nenhum momento o objetivo foi destruir o exército israelense. A ordem para cometerem crimes da forma que fizeram veio de cima, foi explícita e política. O jovem terrorista fanático obedeceu feliz a seu líder, de acordo com sua ideologia.
Cumplicidade Palestina: Fica a indagação: de que lado está a sociedade Palestina? Parte dela é cúmplice. Essa posição ficou bem clara quando foi divulgado um telefonema entre um filho terrorista e seus pais em Gaza. O pai e a mãe estavam felizes pelo filho ter matado 10 judeus com suas próprias mãos - possivelmente uma família indefesa. Essa cumplicidade pode não ser generalizada, mas certamente não é um caso isolado, tamanha a publicidade que os terroristas fizeram de suas ações nas redes sociais em tempo real.
Por uma questão de razoabilidade, sempre afirmamos que nem todos Palestinos apoiam o Hamas, mas há uma parcela coesa que os apoia, sim, e é conivente com toda a barbárie. Podemos analisar os porquês, como o conflito religioso histórico, as gerações criadas sob a mesma narrativa de que Israel é a culpada de tudo, a tirania do Hamas sobre todos que não os seguem, a falta de imprensa livre, as mortes colaterais nos contra-ataques de Israel ao longo dos anos, mas o fato é que uma parcela da população Palestina é cúmplice, pois escolheu e escolhe o Hamas como sua liderança – esse ponto não é politicamente correto e por isso tem sido pouco divulgado.
Similar aos pais e apoiadores dos grupos terroristas de lá, temos pais e apoiadores de grupos de esquerda radical aqui. Inúmeros incentivadores e financiadores de movimentos de esquerda são capturados pelas diversas narrativas de causas e de identidade que servem para aliciar grupos, outrora resistentes à mudança, que uma vez doutrinados, mobilizam-se para defender atos radicais, como a violação de direitos fundamentais.
Recentemente, a Gazeta do Povo noticiou a morte de um brasileiro no Líbano, lutando pelo grupo terrorista Hezbollah. Tinha 17 anos e fazia parte de uma milícia xiita. E assim como há brasileiros promovendo o terrorismo lá, os terroristas também já estão aqui em todas as suas versões, isso é ponto pacífico. Todos comungam abertamente os mesmos ideais.
A guerra contra o terrorismo não deve ser só de um governo contra um grupo armado e mal-intencionado, mas de toda a sociedade contra a esquerda radical que quer destruir tudo o que a humanidade é e produziu. Para vislumbrar a utopia que a esquerda visa criar aqui e em outros países, basta olhar para a realidade que o Hamas criou em Gaza.
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