Raílson Paixão, 18 anos, estava em um retiro da igreja que frequenta em Coari-AM, quando descobriu que sua primeira luta profissional de MMA já estava marcada. Ele só não imaginava o tamanho da repercussão que o duelo teria.
Faixa-branca de jiu-jítsu, o amazonense encara Anne Veriato, a primeira mulher trans da história do esporte, no Mr. Cage 34, em Manaus, no dia 10 de março.
“Sabia que teria repercussão por eu ser homem e ela ter virado trans, mas não sabia que seria algo desse tamanho, atravessando fronteiras. Já vi a notícia em blogs americanos, em espanhol, no Globo Esporte aqui do Amazonas. Nunca pensei que a mídia seria tão grande”, contou o atleta da academia RCT ao Luta Livre.
Experiência
Apesar de já ter uma luta amadora de MMA, Raílson é bem menos experiente do que sua adversária. Veriato, que tem a graduação marrom no jiu-jítsu — a última antes da faixa-preta –, também é três anos mais velha do que o rival.
Mesmo assim, o jovem atleta peso-palha (até 52 kg) pretende manter a luta em pé e mostrar que é bom de porrada.
“Quero acabar com nocaute. Vou pra cima. Se quiser me levar para o chão vou defender, estou em dia com a defesa de quedas”, avisou Raílson, que tem levado o polêmico combate na esportiva.
“Vou encarar numa boa. Independentemente da opção sexual dele, vou lutar com um homem. Só mudam os hormônios, mas ele tem força de homem e é um atleta de alto rendimento. Está sempre competindo no jiu-jítsu contra homens e pegando pódio. É casca-grossa”, elogiou.
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