Anderson Silva detonou o UFC em entrevista ao vivo nesta segunda-feira (1.º) no programa “The MMA Hour“.
Sem adversário para o UFC 212, dia 3 de junho, no Rio de Janeiro, o lutador de 42 anos exige encarar o cubano Yoel Romero pelo cinturão interino dos médios (até 84 kg). Caso contrário, garante que vai pendurar as luvas.
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“Estou cansado”, disse o paulista radicado no Paraná. “Trabalho duro há muito tempo por essa companhia. Se não me derem essa luta [contra Romero] pelo cinturão eu me aposento. Vou curtir minha família”, completou. O adversário original do brasileiro era Kelvin Gastelum, mas o americano foi pego no antidoping por maconha.
Decepcionado com o UFC, Anderson repetiu o discurso diversas vezes durante a entrevista, que também incluiu Romero na conversa. O cubano aceitou enfrentar Anderson no Brasil, mas também disse que só quer fazê-lo se o duelo valer o título.
Dominada pelo inglês Michael Bisping desde junho do ano passado, a divisão está parada no momento. O UFC acertou que o canadense Georges St-Pierre — ex-campeão dos meio-médios (até 77 kg) — é o próximo desafiante, mas ainda não há data marcada para a luta acontecer.
Bisping lutou pela última vez em outubro de 2016, quando derrotou o veterano Dan Henderson — luta que também causou controvérsia porque o americano furou fila de concorrentes.
Outro assunto que incomodou o Spider foi uma promessa não cumprida do presidente Dana White.
“Quando assinei meu último contrato com o UFC, me disseram que ia lutar com St-Pierre quando ele voltasse [da aposentadoria]. Ele voltou e está lutando pelo cinturão. Eu estou trabalhando duro por muito tempo e não sei o que está acontecendo”, reclamou o ex-campeão.
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