Aposta da direção do UFC no Brasil para a nova geração de atletas, o sul-matogrossense Luan Chagas luta por um novo contrato neste sábado (21), no UFC Atlantic City.
Com três combates no octógono (uma vitória, uma derrota e um empate) desde que foi contratado às pressas para estrear no UFC 198, em Curitiba, o atleta da academias Gile Ribeiro/Noguchi enfrenta o afegão Siyar Bahaduzarda.
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“É a última luta do contrato. Mas essa pressão já não tenho em mim. Sei o trabalho que fiz, onde quero chegar. Quando você se dedica e luta por alguma coisa, aconteça o que acontecer, vai dar certo de algum jeito. Vamos para a vitória”, fala Tarzan.
O meio-médio (até 77 kg) não compete desde junho do ano passado, quando venceu Jim Wallhead por finalização no segundo round. Ele estava escalado para enfrentar Niko Price em outubro, mas fraturou o pé e precisou passar por cirurgia.
Mesmo sem lutar há quase um ano, o objetivo do lutador de 24 anos segue intacto.
“Desde que busquei ser lutador, meu foco desde primeira luta amadora sempre foi o cinturão do UFC. Porque sei que se não estiver entre os tops, não vou ter rendimento, não vai ser bom para mim, vou viver de migalhas. E não é isso que quero para minha vida”, enfatiza o lutador, que vem sendo monitorado de perto pela direção do Ultimate.
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“Eu sinto que eles me veem com grande potencial”, admite Luan.
“O UFC está passando por uma fase em que muita gente está se aposentando e precisa fazer nomes novos. Quanto mais conhecido pelo público, mais vende”, completa Chagas.
Apesar de ainda estar fora do ranking da categoria, Tarzan acredita que pode bater de frente com qualquer um. Um de seus trunfos é seu estilo totalmente adaptável.
“Meu estilo é único dentro do evento, qualquer um que me enfrentar terá dificuldade de montar a estratégia. Eu me adapto ao que acontecer na luta e troco de base com frequência, o que confunde bastante”, conclui.