O novo caso de doping de Jon Jones nada mais é do que uma “armação” para acabar com a vida do lutador. Pelo menos é o que alega Frank Lester, companheiro de treinos na academia Jackson-Winck, em Albuquerque, nos Estados Unidos.
Em publicação no Facebook, Lester desabafou e contou que jantava ao lado de Jones quando o campeão meio-pesado (até 93 kg) do UFC recebeu a ligação sobre a falha no antidoping relacionado à luta contra Daniel Cormier, em 29 de julho, a qual venceu por nocaute no terceiro round.
“Supostamente a história é que ele tomou um esteroide oral entre a pesagem e a noite da luta. O que faz zero sentido porque leva semanas para o esteroide virar algo que melhore sua performance”, falou Lester, antes de subir o tom.
“Jones estava devastado, para dizer o mínimo. Isso é armação, nenhum atleta testa negativo em todo camp e depois, randomicamente, toma esteroides baratos sabendo que ele será testado depois de lutar. É armação, estão tentando arruinar a carreira do menino”, completou.
O empresário de Jones, Malki Kawa, também emitiu uma nota sobre o caso, dizendo-se sem palavras.
“Jon, seus treinadores, seus nutricionistas e seu camp trabalharam sem descansar e meticulosamente para evitar essa exata situação nos últimos 12 meses. Nós estamos testando as amostras novamente para determinar a validade delas ou fonte de contaminação. Jon está arrasado pelas notícias e nós estamos fazendo tudo que podemos como um time para apoiá-lo.”
Aos 30 anos, Jones é considerado um dos melhores da história do MMA. Ele dominou os meio-pesados do UFC entre e 2011 e 2015, quando perdeu o cinturão após causar um acidente de trânsito e fugir do local.
Seu retorno foi cancelado às vésperas do UFC 200, em julho de 2016, quando caiu no doping pela primeira vez. Ele alegou ter tomado uma pílula sexual contaminada e cumpriu um ano de suspensão.
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