Invicto em nove lutas profissionais, o goiano Joaquim Silva, mais conhecido como Netto BJJ, planeja chegar à décima vitória da carreira neste sábado (27), no UFC Fight Night 109, em Estocolmo, na Suécia.
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O atleta de 28 anos enfrentaria o russo Mairbek Taisumov, mas o rival se machucou dez dias antes da luta. O iraniano naturalizado sueco Reza Madadi, então, foi chamado às pressas para encarar o brasileiro.
Apesar da troca de adversário, pouco muda na tática do atleta da Evolução Thai.
“Minha sorte é que ele não é um cara canhoto, vamos usar basicamente a mesma estratégia. O Madadi, porém, busca mais a luta de solo enquanto o Taisumov era mais da trocação. Não importa o adversário, o foco é o mesmo, a vitória”, ressalta o peso-leve (até 70 kg).
Madadi, de 38 anos, é um lutador polêmico. Gosta de provocar em cima do ringue — e também costuma falar muito fora dele. Em maio de 2013, um mês após conseguir sua segunda vitória em três lutas no evento, ganhou os holofotes do mundo todo, mas não por sua habilidade no octógono.
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O iraniano foi preso acusado de assaltar uma loja de bolsas de luxo na capital sueca. Condenado, cumpriu 14 meses de pena até ser solto em março de 2015. Recontratado pelo UFC, tem uma vitória e duas derrotas desde então.
“Desconhecia essa história que ele tinha sido preso. Pra mim não importa a vida pessoal dele, o que ele faz. Não busco nem saber da vida dos meus adversários, só vejo o que eles podem fazer dentro do octógono. Ele já pagou o dele, se foi realmente culpado ou não, ainda está na organização. Agora vou enfrentá-lo e a vitória será nossa”, argumenta o brasileiro, que deixou uma sequência de lesões para trás e agora espera subir no ranking da divisão.
Sem pressa. “Nossa categoria tem muito atletas. Quero fazer uma escada sólida, passar adversário por adversário, para chegar ao cinturão. Mas primeiro de tudo é a vitória agora”.