Pela primeira vez em 12 anos de carreira, Cris Cyborg fez uma luta de MMA de cinco rounds. E, de forma inédita, ela até sangrou no ringue.
O esforço adicional para derrotar a americana Holly Holm e manter o cinturão peso-pena (até 66 kg) do UFC, no entanto, foi muito bem recompensado financeiramente.
A curitibana recebeu, de longe, sua maior bolsa. De acordo com dados da Comissão Atlética de Nevada, órgão responsável por regular esportes de combate em Las Vegas, o salário bruto da lutadora para entrar no octógono foi de US$ 500 mil — cerca de R$ 1,655 milhão.
O valor total, contudo, é maior porque ela recebe uma parte da venda de pacotes pay-per-view. Clique aqui para saber a realidade sobre o pagamento dos lutadores do UFC — há muitos descontos até chegar quantia líquida.
O contrato da brasileira, no entanto, não prevê bônus por vitória. Mesmo caso de Holm, que mesmo derrotada levou para casa US$ 300 mil, aproximadamente R$ 993 mil.
Além da bolsa milionária, Cyborg também recebeu outros US$ 50 mil de premiação por protagonizar a melhor luta da noite. Assim, seu contracheque total do UFC 219 foi de US$ 550 mil.
Ou seja, a paranaense faturou cerca de R$ 72 mil por minuto dentro do ringue, já que o duelo durou 25 minutos.
Dinheiro mais do que merecido para a atleta de 32 anos. Ela não perde desde 2005, quando estreou profissionalmente no esporte, e encarou uma longa caminhada enfrentando preconceito até finalmente ter seu valor reconhecido pelo Ultimate.