Cris Cyborg tinha um plano de luta traçado para eventualmente enfrentar Ronda Rousey no UFC anos atrás, quando a rivalidade entre a brasileira e americana estava no auge.
E a estratégia para o combate contra a então campeã peso-galo (até 61 kg) consistia em castigar muito a rival.
“Naquela época do problema com a Ronda, com a briga no auge, a Ronda iria apanhar muito se a luta realmente acontecesse”, afirma o lutador Rafael Justino, irmão mais velho da curitibana.
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“O combinado, o que a Cris falava, era assim: ‘vou bater nela, ela vai cair, vou deixar levantar e vou bater de novo. Cair, levantar, bater de novo’. A Cris queria quebrar ela inteira, a gente comentava direto isso, esse era o plano para a luta. Mas não aconteceu e acho que não vai acontecer”, completa Jackal, que também é lutador de MMA.
Cyborg, que enfrenta Holly Holm neste sábado (30), na luta principal do UFC 219, aliás, já descartou encarar Ronda hoje em dia. Segundo a campeã peso-pena (até 66 kg), a americana não é a mesma de quando dominava sua categoria.
Rousey foi nocauteada por Holm no fim de 2015 e, um ano depois, tomou outro KO, desta vez da brasileira Amanda Nunes. Depois disso, nunca mais voltou ao octógono.
Mesmo assim, o técnico da ex-judoca olímpica, Edmond Tarverdyan, disse recentemente que sonhava com uma luta entre Ronda e Cyborg.
Sem punch
Para Rafael Jackal, que viajou aos Estados Unidos para ajudar a irmã na finalização do camp, Holly Holm não tem punch suficiente para causar problemas à Cyborg na defesa do cinturão peso-pena (até 66 kg).
“Acredito que Holly vai correr três rounds até a Cris achar ela. Ela não punch nas mãos. Tem o chute de esquerda, que é caminhado ou fintado. Mas eu sei do poder de absorção da Cris, nunca vi ela ser nocauteada em um treino e olha que ela treina com homens na faixa de 80 kg”, argumenta o lutador.
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