A curitibana Cris Cyborg, 34 anos, assinou o maior contrato da história do MMA feminino — pelo menos de acordo com o presidente do Bellator, Scott Coker.
O anúncio oficial aconteceu nesta terça-feira (3), pouco mais de um mês da última luta da peso-pena (até 66 kg) no rival UFC, quando derrotou Felicia Spencer por decisão unânime.
"Trabalhei com incontáveis atletas nos meus mais de 30 anos promovendo esportes de combate, mas não há ninguém como a Cyborg", disse Coker, que promoveu a paranaense entre 2009 e 2011, época na qual liderava o extinto Strikeforce.
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No UFC, onde foi campeã de julho de 2017 até ser derrotada por nocaute pela baiana Amanda Nunes, no fim de 2018, Cyborg chegou a receber US$ 540 mil por luta, aproximadamente R$ 2,2 milhões da cotação atual. A quantia total, no entanto, era ainda maior devido a um bônus contratual referente à venda de pacotes pay-per-view (PPV).
O novo contrato não teve a validade, as cifras, nem o número de combates revelado pelo Bellator, mas Coker garantiu que o acordo é um recorde do esporte.
“Lutadores, se vocês estão cansados de deixar os promotores ficarem com 80% da receita que vocês fazem, então não fiquem com medo de se tornarem agentes livres. Saibam seu valor", afirmou Cyborg, via Twitter.
Em vídeo de divulgação, ela também anunciou que vai aumentar sua frequência dentro do ringue, fato que certamente ajudará a engordar seu pagamento.
"Vocês sabem que têm muitas meninas com quem quero lutar nos 66 kg e isso significa que vou lutar várias vezes ao ano e estou muito feliz por isso", disse a paranaense, que deixou para trás uma tumultuada relação com o presidente do UFC, Dana White.
Apesar do histórico de seis vitórias em sete combates no octógono, não houve acordo para renovação com o UFC, que abriu mão do período seis meses para tentativa de renovação e liberou a atleta para negociar os concorrentes.
Invicta por mais de uma década, Cristiane Justino chega ao Bellator com um cartel de 21 vitórias (17 nocautes), duas derrotas e uma luta sem resultado.
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