O Brave Combat Federation volta ao Brasil no próximo dia 12 de agosto, com sua segunda edição em Curitiba. E apesar da crise de investimentos que atinge o MMA nacional, o campeonato tem um plano ousado de expansão.
Até dezembro de 2018, serão oito eventos nacionais, prioritariamente na capital paranaense. Média de um show a cada dois meses.
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“Temos a licença para fazer oito edições em 18 meses. Por sermos de Curitiba, nos sentimos seguros de fazer o evento aqui. Queremos fomentar nossa cidade, nossos atletas. A licença é nível Brasil, mas minha vontade é de não sair de Curitiba. Por isso é importante encher a casa e fazer grandes lutas”, fala o empresário Luiz Alberto Oliveira, dono da LA Sports, que adquiriu os direitos do torneio.
O carro-chefe da empresa é o futebol, mas há quatro anos ela passou também a investir na luta, especialmente na formação de atletas. O primeiro contratado foi o carioca Rafael Carvalho, atual campeão peso-médio (até 84 kg) do Bellator.
Sucesso que Luiz Alberto pretende replicar, apesar do momento de crise, para um campeonato inteiro. Depois do Brave 8, o próximo evento será em dezembro, em local a definir.
“O boom das TVs mudou o futebol. De quatro anos para cá venho enxergando isso no MMA… O boom do MMA é agora. Daqui a dois, três anos as bolsas [de grandes eventos] vão chegar aos mesmos milhões do boxe. Essa luta do McGregor [contra Mayweather] será importante, vai valorizar todo mundo. Acredito que o MMA é o mercado do futuro”, diz.
Criado em 2016 por Khalid Bin Hamad Al Khalifa, um dos príncipes do Bahrein, o Brave se considera o terceiro maior evento do mundo em termos de mídia. As lutas são mostradas ao vivo em 65 país, por mais de 80 canais de televisão.
Façanha que nem o UFC, nem o Bellator conseguiram, garante o sócio-diretor do Brave no Brasil, Rodrigo Reis.
“O tempo que eles demoraram para chegar nesse nível foi muito maior… Queremos ser o maior evento do mundo. Nosso plano é ambicioso”, avisa.
O Brave 8, no Ginásio do Tarumã, terá duas disputas de cinturão, além de outras 12 lutas. No combate principal, o amazonense Klidson Abreu encara o invicto Timo Feucht, da Alemanha, pelo título dos meio-pesados (até 93 kg).