O passaralho chegou no Ultimate Fighting Championship (UFC).
Três meses depois de ser vendido por US$ 4 bilhões ao grupo de entretenimento WME-IMG, o maior campeonato de MMA do mundo está em processo de reformulação. Traduzindo: está demitindo funcionários.
Segundo os sites MMA Fighting e MMA Junkie, pouco menos de 15% do quadro da empresa será descontinuada.
Ariel Helwani, do MMA Fighting, cita que entre 60 e 80 pessoas seriam demitidas de um universo de aproximadamente 350 empregados. Em ambas as reportagens o UFC se negou a comentar o assunto.
Já Steven Marocco, do MMA Junkie, reportou que os escritórios internacionais do UFC (Toronto, Londres, São Paulo e Cingapura) continuariam abertos. Os cortes seriam nos setores de patrocínios, licenciamento, relações públicas e produção.
Atualização: Vários diretores de alto escalão do UFC foram demitidos nesta quarta-feira (19). Garry Cook (chefe global de marca e de desenvolvimento internacional), Marshall Zelaznik (chefe principal de conteúdo), Ken Berger (chefe do escritório na Ásia), Jaime Pollack (chefe do escritório na América Latina), Shanda Maloney (diretora de mídias sociais) e Ed Muncey (vice de tecnologia) estão no grupo que deixou a empresa.
Segundo o repórter Guilherme Cruz, do MMA Fighting, os novos donos também pretendem diminuir a frequência de eventos fora dos Estados Unidos, com apenas três shows no Brasil em 2017.
Desde o anúncio da venda, nomes importantes do UFC anunciaram suas saídas. Há três semanas, o matchmaker principal Joe Silva confirmou que vai se aposentar. O diretor-geral do campeonato no Brasil, Giovani Decker, também não faz mais parte da empresa, apesar de não ter revelado os motivos.
Na última semana, o vice-presidente de relações públicas, marketing de atletas e desenvolvimento, Dave Sholler, também deu adeus. Ele aceitou o emprego no departamento de comunicação do Philadelphia 76ers, na NBA.
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