Jon Jones não precisou esperar nem um dia para sentir a primeira consequência financeira da retirada do seu cinturão pelo UFC, anunciada no fim da noite de terça-feira (28), nos Estados Unidos.
O meio-pesado (até 93 kg), que manteve o título por 1501 dias, perdeu o patrocínio da marca esportiva Reebok. Oito meses atrás, por causa da briga com Daniel Cormier durante um evento de promoção da luta, a Nike também cancelou seu acordo com o americano.
BREAKING: Reebok has terminated the contract of UFC fighter Jon Jones effective immediately.
— Darren Rovell (@darrenrovell) 29 abril 2015
O UFC decidiu tirar o título de Jones por quebra do código de conduta da organização – ele está suspenso por tempo indeterminado. No sábado, o atleta de 27 anos se envolveu em um acidente de trânsito que deixou uma mulher grávida ferida e fugiu sem prestar socorro. Em seu carro, foram encontrados um cachimbo para fumar maconha, além de pacotes da droga. Seu substituto na luta do 23 de maio, contra Anthony Johnson, é justamente Cormier, a quem derrotou em janeiro por decisão unânime. Pouco antes daquele combate, a Comissão Atlética de Nevada (NSAC) revelou que Jones caiu em um teste antidoping (cocaína) fora do período de competição. Na ocasião, o UFC apenas o multou, já que a droga não entra na listagem de melhoradores de performance segundo a Agência Mundial Antidoping (Wada).
Sem Jones no caminho, o brasileiro José Aldo agora é o número 1 peso por peso do UFC.
Com suspensão de Jon Jones, Aldo é o novo líder do ranking peso-por-peso http://t.co/pttmBiS9JA #UFC pic.twitter.com/MeuDMTQLIN
— UFC Brasil (@ufc_brasil) 29 abril 2015