Quatro anos depois de se aposentar, o lutador curitibano Wanderlei Silva anunciou nessa semana que voltará a lutar em junho, aos 40 anos de idade — o adversário será o americano Chael Sonnen, seu desafeto desde a época do UFC.
O Cachorro Louco, no entanto, não desliga do noticiário político nem durante sua preparação para o retorno aos ringues. Antes apoiador contumaz de Jair Bolsonaro (PP-RJ), o atleta já não garante que o deputado é seu candidato para presidente nas eleições de 2018.
“Agora tem o Dória aí”, elogia Wanderlei, citando o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB).
“Ele tem um exemplo de gestão até aqui. Ele não depende de salário, de conchavo, para pagar seu condomínio. Espero que não seja um cavalo paraguaio. Começou com todo o gás, tomar que continue”, fala o paranaense.
“Na verdade seria um Dream Team ter o Dória e o Bolsonaro juntos. O Bolsonaro cuidando das leis e o Dória da organização”, ressalta Silva, que não descarta se lançar candidato a deputado ou senador daqui a um ano.
O lutador, contudo, garante que uma eventual candidatura ainda depende da quantidade de pedidos que ouvir nas ruas. E seria praticamente impossível conciliar a vida de lutador com a política.
“Muita gente me pede. Mas se for para ser candidato, quero fazer bem feito. Se o povo quiser, pode até ser [que me candidate]. Mas eu não vou colocar um centavo meu”, frisa.
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