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Mesmo a quatro mil quilômetros de distância, Klidson Abreu pretende encher Manaus — sua cidade natal — de orgulho neste sábado (12).

O lutador de 24 anos disputa o cinturão meio-pesado (até 93 kg) do Brave contra o alemão Timo Feucht, no Ginásio do Tarumã, em Curitiba. E garante que se a capital do Amazonas não parar para assistir ao combate, pelo menos o Bar do Seu João, no bairro Alvorada, não desgrudará da televisão.

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“Meu pai tem um bar lá, o pessoal fecha a rua, a torcida é bem grande. Botam telão para assistir, todo mundo torcendo”, conta o atleta da Evolução Thai, dono de um cartel com dez vitórias e apenas duas derrotas.

A três quadras dali, aliás, nasceu o principal ídolo do MMA local — uma das maiores lendas brasileiras do esporte: José Aldo. Um clara inspiração para Klidson, que assim como o ex-campeão do UFC, também começou treinando jiu-jítsu.

“Ele veio de uma família humilde, assim como eu, é um cara excepcional. Brigou para chegar onde chegou e me inspiro nele”, diz o meio-pesado.

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Ao contrário de Aldo, que se mudou para o Rio de Janeiro, Klidson escolheu o Paraná para fazer sua carreira. Primeiro em Toledo, onde chegou em 2011, e depois em Curitiba, cidade que adotou em 2015 com um objetivo claro: evoluir na trocação.

“Não vou negar que gosto da luta de solo, mas estou procurando afiar as mãos com o mestre André Dida. Ele está me ajudando bastante. Sei que o alemão é da luta em pé, da trocação, mas aqui quem manda somos nós”, avisa o faixa-preta de jiu-jítsu, que finalizou o russo Artur Guseinov em sua estreia no Brave, em março (veja a luta no player abaixo).

Klidson, por sinal, está a uma vitória de cumprir uma promessa que fez para sua mãe quando veio para a capital paranaense. Ele disse que seria campeão do mundo.

“Minha mãe deu risada, né… Mas falou para correr atrás do meu sonho. E hoje estou perto de ser campeão”, comemora um dos quatros K da família Abreu.

“Lá em casa é assim: Klidson, Kedson, Keneson e Karen. Somos os irmãos K4”, brinca.

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