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Ex-campeão meio-pesado (até 93 kg) do UFC, Jon Jones revelou que não lamenta ter utilizado estimulantes sexuais, produto que o levou ser punido com um ano de suspensão por doping — ele pode voltar a lutar a partir de julho.

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O lutador de 28 anos, aliás, deixou claro que recomenta o uso das pílulas azuis.

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“Estou no UFC há muitos anos e tomei pílulas sexuais muitas vezes durante minha vida adulta. Recomendo altamente, pessoal, é bom pra ca****. É incrível”, disse Jones, em coletiva de imprensa nos bastidores do UFC 210, nesse sábado (8), em Buffalo, nos Estados Unidos.

Jones foi pego por doping em julho do ano passado, dias antes do UFC 200, quando lutaria com Daniel Cormier para tentar recuperar o cinturão. Em seu exame, apareceram dois bloqueadores de estrogênio: clomifeno e letrozol.

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A investigação da USADA — entidade independente que faz o controle antidoping do UFC desde julho de 2015–, concluiu que as substâncias estavam nos estimulantes sexuais. Mesmo assim, considerado negligente, ele pegou pena máxima.

“Eu provavelmente deveria ter levado as novas regras e literalmente testado tudo. Apenas pensei que não era necessário testar [as pílulas] porque não tinha nada a ver com esporte”, falou Jones, que reiterou. “Nunca trapaceei nesse esporte”.

No octógono, o lutador tem tudo para se tornar o maior de todo os tempos. São 22 vitórias na carreira, com apenas uma derrota para Matt Hamill — por causa de um golpe ilegal, em 2009.

Desde que tirou o cinturão do curitibano Maurício Shogun, em 2011, foram oito defesas de cinturão. Em abril de 2015, no entanto, Jones perdeu o título para ele mesmo ao provocar um acidente automobilístico furando o sinal vermelho e fugir da cena do crime. O outro carro era dirigido por uma mulher grávida.

Jones cumpriu 18 meses de liberdade condicional pelo caso.

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