Jon Jones foi multado em US$ 205 mil (quase R$ 667 mil) e perdeu sua licença para lutar MMA em audiência nesta terça-feira (27), na Comissão Atlética da Califórnia.
Ex-campeão meio-pesado (até 93 kg) do UFC, o lutador foi flagrado em um teste antidoping dentro de competição em julho de 2017, logo após nocautear Daniel Cormier no UFC 214.
A substância proibida turinabol não foi encontrada em nenhum dos suplementos do atleta. Eles foram testados como estratégia de defesa para verificar se houve contaminação com o esteroide. De qualquer maneira, Bones negou ter usado a substância conscientemente.
“Essa situação é muito, muito ruim. Eu não entendo como isso aconteceu e entrou no meu corpo”, alegou.
A decisão, que teoricamente vale somente na Califórnia, será seguida em todos os outros estados americanos e também pelo UFC. No entanto, é possível que Jones volte a lutar ainda em 2018.
Ele aguarda o julgamento da USADA (Agência Antidoping dos EUA), ainda sem data definida, que vai sacramentar sua situação.
Se for condenado a um ano de suspensão, o lutador de 30 anos poderá pedir sua licença novamente a partir de agosto deste ano. Assim, é plausível que Jones volte ao octógono até o fim do ano.
O pior cenário seria a pena máxima de quatro anos — sempre retroativa à data da suspensão. Seria praticamente um adeus à carreira.
Porém, a USADA pode considerar que a primeira punição, ainda na época em que o controle antidoping era feito pelo próprio Ultimate, não conte como “reincidência”.
Neste caso, uma pena entre 18 meses e dois anos é o mais provável, fazendo com que Jones retorne ao MMA somente em 2019.
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