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O paulista Wagner Caldeirão, ex-UFC, agora treina na academia Evolução Thai, em Curitiba. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O paulista Wagner Caldeirão, ex-UFC, agora treina na academia Evolução Thai, em Curitiba. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo| Foto:

O meio-pesado (até 93 kg) Wagner Caldeirão Prado é a principal atração do Katana Fight Gold 4, que acontece nesse sábado (24), a partir das 19h30, em Colombo.

Ex-lutador do UFC, o paulista de 30 anos encara o carioca Armando Sapinho no octógono da academia Evolução Thai, que organiza o evento de MMA. Como o público é limitado, todas as lutas serão transmitidas ao vivo pelo Facebook.

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Prado, que ficou conhecido nacionalmente após participar do quadro “Lata Velha”, do  programa Caldeirão do Huck — de onde herdou o apelido –, se mudou para Curitiba há sete meses para recomeçar a carreira sob o olhar do técnico André Dida.

“Quando cheguei, comecei a tomar calor nos treinos de trocação, então percebi que tinha alguma coisa de errado”, conta Caldeirão, que fez três lutas no UFC (duas derrotas e um No Contest) até ser demitido em 2013.

“Não penso em voltar [para o UFC], sei que tem muita oportunidade em outros eventos grandes. Se me chamarem, ótimo, mas não é meu foco”, completa o nocauteador.

Não existe “fazer cartel”

Técnico principal da Evolução Thai, Dida divide seu tempo como organizador do Katana Fight. Tarefa complicada, principalmente pela forma que a maioria dos torneios de academia funcionam no Brasil.

O ex-lutador afirma que não quer manchar sua reputação colocando seus atletas somente para “fazer cartel”, prática que é bastante difundida no mundo da luta.

“O mundo do MMA é bem sujo, tem poucos caras de honra nesse meio. Conheço muitas academias que colocam seu atleta com contra alguém que está começando, apenas para vencer e fazer cartel. Eu trabalho diferente”, garante.

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“Se fizer isso, no dia que meu atleta entrar no UFC, no Bellator, vai apanhar feito menina. Não quero que isso aconteça. Então estou aqui peneirando. O Katana é para isso, para ver quem é o melhor”, reforça.

O treinador da Evolução Thai, aliás, adota uma estratégia curiosa para tentar tirar qualquer dúvida. Segundo ele, os juízes da Associação Paranaense de Lutas, que supervisiona o evento, são orientados a dar vantagem aos “visitantes” em caso de dúvida em uma decisão.

“Se a luta for pra pontos [e existir dúvida], os visitantes levam a vitoria. O Katana funciona igual a Rússia, se não desligar ou finalizar, vai perder a luta. Nossos atletas treinam para ganhar todos os rounds e não deixar nas mãos dos juízes”, conclui.

Confira o card completo do Katana Fight 4:

Card principal
Wagner “Caldeirão” Prado (12-3) x Armando “Sapinho” Sixel (9-6)
Jean Patrick “Panqueka” (7-2) x Antonio “Junior Alpha” Santos (7-4)
Hemerson “Toco” Souza (5-3) x Alfredo “Junior Orgulho” Souza (13-6)
Luiz Gustavo “Killer” (7-0) x Diogo “Sinistro” D’Ávila (6-2)
Flavio “Madruga” Santos (6-2) x Hamyrez Oliveira (5-1)
Card preliminar
Dionathan “Sagat” Barbosa (4-2) x Neilson Gomes (16-2)
Matheus “Teeik” Silva (7-1) x Flavio Queiroz (8-1)
Bruno “Blindado” Silva (15-6) x Matheus “Lenhador” Mussato (3-0)
Kayck “Chuck” Alencar (7-0) x Nilton Bamm-Bamm (7-0)
Tyago “Buda” Moreira (12-6) x Arymarcel “Chocolate” Santos (38-34)
Iago Gomes Souto (6-4) x Caique “Mino” Costa (9-1)
Ilara Joanne (5-3) x Fernanda Barbosa (2-2)
Arthur “Baiano” Lima (4-0) x Bruno “Mezzomo” Padilha (14-9)
Elvis “Caiçara” Martins (1-1) x Guilherme “Senegal” Santos (2-0)

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