Com uma atuação impecável, Amanda Nunes ofuscou todas as estrelas do UFC 200 nesse sábado (9), em Las Vegas.
O título interino de José Aldo no peso-pena (até 66 kg), o retorno do peso-pesado (até 120 kg) Brock Lesnar após quase cinco anos, e a ‘vitória pessoal’ de Anderson Silva, que encarou contra o campeão meio-pesado (até 93 kg) Daniel Cormier com dois dias de antecedência, ficaram em segundo plano após a baiana de 28 anos mudar o rumo da categoria galo feminino (até 61 kg) novamente.
A Leoa surpreendeu. Derrotou Miesha Tate por finalização no primeiro round do combate mais importante da noite, tornando-se a primeira brasileira campeã da organização.
“Essa noite queria dar um show para fechar a noite tão importante. Foi perfeito, como a gente planejou. Tudo o que treinei foi o que aconteceu na luta”, comemorou Amanda, que não deu chances para Tate, que em março havia batido Holly Holm, que por sua vez derrotou Ronda Rousey em novembro de 2015
Antes da aplicar o mata-leão da vitória, a brasileira aplicou um grande castigo na americana.
O massacre da Leoa! @Amanda_Leoa ATROPELOU @MieshaTate e ficou com o cinturão peso-galo feminino no #UFC200 https://t.co/zcEKNplZgz
— UFC BRASIL (@ufc_brasil) 10 de julho de 2016
“Frankie é um grande adversário, tem um wrestling muito bom, eu o respeito. Mas eu só tenho um objetivo: é vencer este m..[McGregor]. Ele não vai ter a mesma sorte que teve da outra vez”, discursou Aldo, que perdeu por nocaute em 13 segundos para seu desafeto em dezembro de 2015.
Esse é o @joseladojunior que conhecemos! Acertou uma em cheio na têmpora do @FrankieEdgar #UFC200 https://t.co/bZdnDPeFDu — UFC BRASIL (@ufc_brasil) 10 de julho de 2016
“Encarei um desafio pessoal para colocar em prática tudo que eu desenvolvi nesses anos todos… Eu senti um pouco por estar sem treinar pesado, para luta mesmo. Para mim foi uma vitória. O Daniel é um campeão, vim aqui não para desrespeitá-lo, mas para me desafiar”, afirmou Anderson.
“Eu fiz o que tinha de fazer”, se explicou Cormier, que lembrou que seria ‘catastrófico’ caso o campeão perdesse para um rival sem preparação, e por isso evitou trocar golpes em pé com o brasileiro, a quem chamou de melhor de todos os tempos.
Nas outras duas lutas do card principal, ambas entre pesos-pesados, o grande destaque ficou para a volta do astro do WWE (o telecatch americano) Brock Lesnar. Estratégico, ele bateu o perigoso Mark Hunt, dono de um dos socos mais potentes do UFC, por decisão.
Locomotiva sem freio! @BrockLesnar vai com tudo pra cima de @markhunt1974 #UFC200 https://t.co/1hIeNwoX0Q
— UFC BRASIL (@ufc_brasil) 10 de julho de 2016
“Brock Lesnar faz o que Brock Lesnar quer”, resumiu sobre seu futuro e possibilidade de voltar a lutar no UFC, já que tem contrato vigente com o WWE e foi liberado como exceção para o UFC 200.
Uma possível luta é contra Cain Velásquez, que nocauteou Travis Browne com facilidade na abertura do card principal, e já venceu o gigante no passado.
Card principal
Amanda Nunes venceu Miesha Tate via finalização – Round 1, 3:16
Brock Lesnar venceu Mark Hunt via decisão unânime (29-27, 29-27, 29-27)
Daniel Cormier venceu Anderson Silva via decisão unânime (30-26, 30-26, 30-26
José Aldo def. Frankie Edgar via decisão unânime (49-46, 49-46, 48-47)
Cain Velasquez derrotou Travis Browne via TKO – Round 1, 4:57
Card preliminar
Julianna Pena venceu Cat Zingano via decisão unânime (29-28, 29-28, 29-28)
Kelvin Gastelum venceu Johny Hendricks via decisão unânime (29-28, 30-27, 30-27)
T.J. Dillashaw venceu Raphael Assuncao via decisão unânime (30-27, 30-27, 30-27)
Sage Northcutt venceu Enrique Marin via decisão unânime (29-28, 29-28, 29-28)
Joe Lauzon venceu Diego Sanchez via TKO – Round 1, 1:26
Gegard Mousasi venceu Thiago Marreta via nocaute – Round 1, 4:32
Jim Miller venceu Takanori Gomi via TKO – Round 1, 2:18
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