Homem contra mulher, nenhum deles lutador profissional, entram no ringue de MMA por um suposto prêmio de US$ 1 milhão — tudo com transmissão ao vivo pela internet ao modesto preço de US$ 12,97.
Esse evento bizarro batizado de Gender Wars MMA está programado para acontecer na madrugada deste sábado (13), em um galpão nos arredores de São Petersburgo, na Rússia.
Aliás, não há nem ringue, nem cordas. Somente regras de uma ‘luta de quintal’, com o detalhe que o homem só pode bater em pé.
Atualização: Saiba quem ganhou no fim desse post.
Pelo menos essa é a promessa do promotor das lutas, o empresário americano Brad Kohler, que competiu uma vez no UFC nos anos 90 e tem 27 combates no cartel.
Em entrevista ao jornalista Ben Fowlkes, do site MMA Junkie, o ex-lutador explicou a (péssima) ideia de colocar frente a frente uma mulher chamada Tess Barall contra um homem identificado apenas como ‘Trent‘.
Kohler garante que tudo é legal e que a premiação é real. Segundo ele, o projeto é bancado por investidores não revelados e por redes de televisão estrangeiras, mas tudo é “confidencial”.
Além da atração principal, outas duas lutas ‘normais’ vão acontecer. A página do evento tem 11 mil curtidas no Facebook.
Guerra dos gêneros
A americana Tess Barall, de 35 anos, trabalha como treinadora em uma academia, tem três filhos e está motivada pela possibilidade de faturar um prêmio milionário.
Trent, por outro lado, é descrito por Kohler apenas com um ‘idiota arrogante’. A ideia é que ele não lute sem qualquer tipo de preparação.
“Isso tudo é sobre treinar uma mulher e ver o que ela pode fazer contra um homem que acha que pode surrar uma mulher”, afirma Barrall, que tem recebido e-mails com comentários diversos, alguns positivos e muitos negativos sobre a luta.
“Não me importo se as pessoas vão assistir porque gostam disso ou pelo circo. Tudo o que sei é que vou enfrentar esse cara”.
Vencedor
O Gender Wars MMA realmente aconteceu neste sábado (13) e o sexo feminino saiu vitorioso: Tess Barall venceu Trent por nocaute técnico. Porém, como esperado, a questão nada indica que o prêmio milionário é mesmo real.
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