Calixto corre risco de não ir ao Mundial. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.
Com cartel de 12 vitórias e apenas uma derrota, o lutador pensava em se profissionalizar até descobrir de última hora a que a seleção brasileira promoveria uma seletiva em janeiro, em Porto Alegre.
Ele foi ao teste e voltou com a vaga garantida para o Mundial na categoria até 71 kg da categoria competitiva. E também com a esperança de disputar os Jogos Olímpicos, já que o muay thai foi confirmado no fim de 2017 como esporte demonstração em Paris.
Antes, no entanto, precisa dar um passo de cada vez.
“Havia uma promessa de que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) bancaria tudo para o Mundial, mas não aconteceu. Ficamos sabendo disso há um mês. Então temos que correr atrás”, fala o atleta da academia Free Spirit MMA, que trabalha entre quatro e seis horas diárias no Uber.
“Agora não estou conseguindo fazer o Uber por causa do ritmo de treinos e corte de peso, está mais para o fim de semana apenas”, termina Jonathan, que busca um pódio em Cancún para se enquadrar no Bolsa Atleta e focar ainda mais no sonho olímpico.