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Mario Celso Petraglia durante evento do UFC Curitiba, em 2016.
Mario Celso Petraglia durante evento do UFC Curitiba, em 2016.| Foto:

O Athletico culpa o UFC pela não realização do evento agendado para o dia 11 de maio, na Arena da Baixada.

UFC 237 estava encaminhado para acontecer no estádio atleticano, mas acabou transferido para Arena da Barra, no Rio de Janeiro, com o curitibano Anderson Silva como a maior atração.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Mario Celso Petraglia, a organização de MMA decidiu mudar a sede porque não conseguiu montar um card capaz de lotar a Baixada. Na edição de 2016, o público pagante foi de 45.207 pessoas.

“Agora eles entendem que não chegariam a 20 mil e seria desmoralização geral! No Rio será para 15 mil!”, afirmou Petraglia, via WhatsApp.

O dirigente garantiu, inclusive, que o Ultimate aceitou a forma de divisão de todo o faturamento do estádio. O clube ficaria com 50% da bilheteria e vendas dentro do estádio, por exemplo.

A questão foi apontada pelo Combate, e confirmado pelo blog, como principal motivo da transferência se sede.

No Rio, o custo de produção do evento será muito menor em relação ao investimento necessário para a montagem do show em Curitiba. Também não será necessário trazer tantos nomes de peso para lotar o ginásio.

A luta principal será a disputa de cinturão peso-palha entre a paranaense Jéssica ‘Bate-Estaca’ Andrade e a americana Rose Namajunas.

O desfecho da negociação com o Athletico, que se arrastava desde o ano passado, não surpreendeu Petraglia.

“Não [surpreendeu]! Estão em queda no Brasil! Não temos mais ídolos!”, alfinetou o dirigente.

A reportagem tentou contato com o UFC, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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