Jiu-jítsu brasileiro (BJJ), grappling, luta-livre, vale-tudo e boxe.
Todas essas modalidades estavam no cartão de visitas do Team Jay Queiroz Martial Arts, uma das poucas academias que a pequena comunidade de Marlboro, em Nova York, tinha como opção em 2015.
Responsável pela escola de fundo de quintal, o brasileiro conhecido como Jay Queiroz se autoproclamava faixa-preta reconhecido pela Federação Internacional de BJJ.
Ele contava com cerca de 15 alunos, mas na verdade não passava de mais um picareta da luta.
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Jay foi exposto pela ‘Polícia do BJJ‘ e o vídeo viralizou, com mais de três milhões de acessos (veja no fim do post). Recentemente, o lutador Mike Palladino relembrou o caso no fórum RedditMMA.
Em resumo, Palladino ficou sabendo sobre as atividades de Jay através da lições que o “faixa-preta” postava em seu canal no Youtube. E decidiu ir até o local para confrontá-lo.
De acordo com o atleta, Queiroz era cozinheiro de um strip club em Marlboro. Ele contou ao dono do local que era faixa-preta de BJJ e foi transferido da cozinha para chefe de segurança.
O dono da boate ainda ajudou Jay a abrir sua escola de artes marciais. Em três semanas de aulas, o empresário tinha uma faixa-roxa na cintura.
Jay fechou a escola no dia em que o vídeo comprometedor foi divulgado. Nas imagens, as técnicas ensinadas pelo brasileiro são desmascaradas e, no confronto cara a cara, ele se recusa a explicar como conseguiu a graduação máxima na arte suave.
Demitido do trabalho e sem respeito com a comunidade local, o picareta mudou de cidade para voltar a ser cozinheiro. Não demorou muito, no entanto, para retornar ao Brasil.
“Jay abusou do poder, era um charlatão. Ele fez as pessoas acreditarem em algo que ele não era. E não tinham conhecimento, então não tinham consciência das falsidades e mentiras dele”, escreveu Palladino, que checou o passado do brasileiro e descobriu que ele nunca foi além da faixa-branca.
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