Em julho de 2013, Chris Weidman foi o responsável por quebrar a aura invencível de Anderson Silva. Campeão há sete anos, o paulista criado em Curitiba vinha de 17 vitórias seguidas na carreira.
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Cinco meses depois do nocaute no UFC 162, em 28 de dezembro, o americano voltou derrotar o Spider naquela fatídica noite em que o brasileiro quebrou a perna e chocou o mundo.
Naquele momento, o peso-médio (até 84 kg) despontava como um dos maires nomes da principal organização de MMA do mundo. Além de mostrar-se um lutador competente, também carregava atributos para ser trabalhado na mídia como uma estrela do esporte.
Neste sábado (8), quando enfrentar o holandês Gegard Mousasi no UFC 210, em Buffalo, nos Estados Unidos, Weidman entrará no octógono em uma situação muito diferente. Sem cinturão e com dois nocautes seguidos na conta (diante de Luke Rockhold e Yoel Romero), o All-American, hoje com 32 anos, luta contra o rótulo de fiasco.
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O próprio técnico do ex-campeão, Ray Longo, admite que supervalorizou o pupilo. Weidman chegou a defender o título contra mais dois brasileiros (Lyoto Machida e Vitor Belfort) e parecia estar no caminho para fazer sua própria dinastia. O glamour e a badalação da fama, porém, atrapalharam o wrestler a manter o foco vencedor.
Neste contexto, Mousasi é o pior adversário que o americano poderia ter. Acima da média em todos os fundamentos da luta, além de muito mais experiente (47 lutas contra 15), o holandês vem embalado por quatro triunfos consecutivos.
Por isso, Weidman quer ‘voltar no tempo’ e fazer o básico. “Meu wrestling e jiu-jítsu são melhores do que os dele. Quero quebrá-lo, deixá-lo o mais cansado possível e quebrá-lo”, promete.
O holandês, contudo, acredita que tem o antídoto para continuar a derrocada do americano.
“Eu sei como Chris Weidman vai lutar. Ele virá pela frente para tentar pressionar, usar o wrestling, um pouco da trocação. Estou preparado, sei exatamente o que ele vai fazer”, avisa Mousasi, em entrevista ao MMA Junkie.
Quem leva a melhor?